quarta-feira, 13 de maio de 2015

WARP DRIVER - DOBRA ESPACIAL

Sabemos que fisicamente é impossível viajar alem do limite dos 300.000km/s ou seja, a velocidade da luz. Mas essa teoria está para ser rompida. Os cientista estão desenvolvendo motores que podem fazer os foguetes ultrapassarem essa barreira, a viajem através de uma bolha espacial. Veja a matéria completa. 
Recentemente a notícia de que a NASA iniciará testes com motores de dobra, objetos oriundos da ficção científica que possibilitam viagens superluminais, surgiu na internet e junto com ela, muitas dúvidas em relação a esse conceito. 
Como os motores de dobra e todos os conceitos que os cercam são frutos da literatura pseudocientífica é natural que estejam cobertos de especulação. Contudo nem tudo a cerca deles é falso. Existem pesquisas importantes e reveladoras sobre a física que permite o funcionamento de tais equipamentos. 
A relatividade especial é uma belíssima teoria, mas ela trás consigo algo que não pode ser ignorado: ela estabelece um limite universal de velocidade. Nada pode passar da velocidade da luz. Esse limite se aplica a tudo que esteja presente no universo, inclusive nossas atuais (e futuras) naves e sondas. Essa limitação frustrante tornou- se razão primária para a criação de inúmeras teorias que buscam permitir viagens à velocidade superluminal, ou, ao menos, permitir que viagens interestelares se tornem viáveis. É sob esse contexto que surge a dobra especial, ou warp drive. Ela é uma teoria que fornece o mecanismo teórico para uma propulsão capaz de superar o limite imposto pela relatividade especial.  
Contudo a dobra espacial não é uma teoria qualquer. Ela é elegante, simples e estudos recentes levantaram a possibilidade dela ser mais real do que previamente imaginávamos.  Mas afinal, o que é a dobra espacial? Ela é um mecanismo teórico de propulsão gerado por um equipamento (conhecido como motor de dobra) que fica instalado em uma espaçonave e destorce o espaço-tempo ao redor da espaçonave, fazendo com que o próprio espaço-tempo “empurre” a espaçonave para frente. Além disso, uma região especial conhecida como bolha de dobra é criada. Nessa bolha as características normais do espaço-tempo são preservadas. Assim, a teoria da dobra espacial prevê que uma manipulação estratégica do espaço-tempo é capaz de propulsionar objetos sem os paradoxos usuais.


Exemplo do efeito da dobra espacial. 
A distorção no espaço-tempo necessária para criar a dobra também é crítica para o funcionamento do mecanismo. Não basta apenas entortar o espaço-tempo de forma aleatória em volta da espaçonave. É necessário que o espaço-tempo logo à frente da espaçonave seja contraído (ou abaixado) enquanto o espaço-tempo logo atrás da espaçonave deve ser esticado (ou levantado). Nesse cenário a espaçonave está para o espaço-tempo assim como um surfista está para uma onda. Dessa forma a espaçonave “surfa” em uma onda de espaço-tempo. Contudo um ponto importante deve ser notado. A espaçonave, apesar de se encontrar em uma espécie de onda, ainda está parada em um pedaço de espaço-tempo “plano” que é a bolha de dobra.

Resumidamente, a nave seria como o surfista na onda, tecnicamente o surfista está parado, o que de fato se move são as ondas, o mesmo efeito ocorre na dobra espacial. A nave está parada o que se move seria o espaço-tempo, mas pra isso acontecer teoricamente alguma coisa deveria provocar esse efeito bolha. Ha ainda uma teoria que, possivelmente existem em todo o universo, essas bolhas de dobra, mas seriam como as ondas, difíceis de localizar pra pegar uma "onda". 
Exemplo de Bolha Espacial. Em teoria, é assim que o espaço deverá se curvar ao redor da nave. 


Pensando um pouco mais adiante, Einstein desenvenvolveu a teoria da relatividade, e que nela diz que nada ultrapassa a velocidade da luz. Mas se isso ocorrer de fato, uma coisas poderá (ou não) acontecer, a viajem ao tempo. Segundo Einstein, se tivéssemos uma super visão e ultrapassasse a velocidade da luz, no espaço em linha reta, poderíamos olhar nossa nuca olhando pra frente. É uma teoria de fundir os neurônios. Mas vamos por partes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário