sexta-feira, 1 de maio de 2015

FOTOGRAFIAS POST MORTEM

Na primeira postagem do blog Mundo Aberto, foi abordado o tema "aparições em fotografias", o assunto a ser retratado hoje será um pouco semelhante, porém sem as aparições de espíritos. 
No final do seculo XIX com a invenção da fotografia, imortalizar entes recém felecidos se tornara uma tradição na era Vitoriana, um tanto quanto macabra para nossa época atual. Os retratos eram artigos de luxo pela qual poucas familias poderiam desfrutar, mas em nome da lembrança familiar, após o falecimento era comum os familiares se reunirem para uma ultima fotografia. 
Devido ao alto índice de mortalidade infantil na época, é muito comum essas fotografias trazerem bebês e crianças. 
No início, a fotografia post mortem retratava as pessoas deitadas, muitas vezes em caixões, mas logo os fotógrafos foram se tornando mais criativos e passaram a clicar os defuntos em poses que simulavam situações cotidianas. Para isso, eram utilizadas estruturas de suporte e artimanhas mirabolantes para manter os corpos em determinadas posições ou com os olhos abertos, como na foto a seguir. 


Este homem está morto, ao lado uma engenhoca que mantinham o defunto em pé.

Os primeiros modelos de fotografias post mortem eram com pessoas deitadas.

Segue agora algumas dessas imagens, com pessoas mortas fotografadas em situações cotidianas. É de arrepiar.
Irmãs em ultima fotografia. A esquerda está a menina morta.

Menina morta sentada entre dois anjos.

Quem está vivo e quem não está? Difícil saber pela capriciosidade da fotografia. A menina em pé seria filha recém falecida da familia.

Retrato da menina falecida dando a  impressão de estar domindo junto as bonecas. 

A bebê falecida no colo do pai.

A mais assustadora fotografia. Quem na foto está morta?

Família reunida com uma criança deitada no chão como se estivesse dormindo.

Jovem dormindo.

Que bom que hoje temos a tradição de termos a recordação de nossos entes em vida. Eu não queria ter uma fotografia dessas na estante da minha sala.
Espero que tenham gostado, não è somente um artigo pra retratar o lado macabro do passado, mas trata de um pouco da historia. 


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