segunda-feira, 2 de maio de 2016

DEEPWEB - O RESTANTE DO ICEBERG



Hoje quero falar de um assunto realmente intrigante e muito, mas muito pertubardor. 
Nós os internautas simples, estamos habituados com a "surface" da internet, ou seja, estamos acostumados com os acessos rápidos em sites de buscas, redes sociais, sites de compra e venda e por aí vai. Pois bem, mas existe um outro mundo invisível aos olhos de pessoas comuns como nós. É conhecido como o lado negro da internet, ou popularmente conhecido como DEEPWEB. Alguns de vocês já devem ter esbarrado com esse termo algum dia, procurando algo nos sites de buscas. Mas talvez nuncam tenham se perguntado o que significa isso. Por isso estou aqui, para esclarecer essa questão. 
A deepweb é um mundo totalmente obscuro e que esconde um infinidade de coisas. Eu andei lendo algumas coisas a respeito e confesso que não tenho o menor interesse em entrar nesse mundo. Segundo minhas pesquisas, na deep você pode encontrar de tudo mesmo. Para se ter uma noção basta digitar a palavra deepweb em qualquer site de buscas e vá para imagens. Vocês farão uma ideia do que se trata. São imagens chocantes de pessoas mortas sejam em rituais macabros, por assassinatos, você encontra arquivos secretos de governos, assassinos de aluguel, pedofilia, venda de armas e drogas tudo mesmo o que você nem possa imaginar. Eu recomendo a não entrarem, esse porém não é um incentivo mas é uma prévia desse mundo obscuro da humanidade. Claro que nem tudo é terror, existe o lado bom, assim como na surface, tudo depende de quem está por trás do teclado. Mas se você está com intenção de procurar algo ilícito, sugiro que prepare uma boa recepção para a polícia federal ou até mesmo o FBI. Isso mesmo, esse lado negro da internet também pode ser monitorado, apesar dos codigos serem criptografado, não é a toa que crimes cibernéticos são cada vez mais descobertos pelas inteligências de polícia. Eu só conseguir colocar essas duas imagens que mostram o horror por trás dessa insanidade chamada deepweb. 



sexta-feira, 8 de abril de 2016

CRIAÇÃO vs EVOLUÇÃO


Quero iniciar essa matéria informando de que se trata de um ponto de vista pessoal. Talvez não sou o único a partilhar desse modo de pensar, mas cada palavra redigida aqui tem por opinião própria.
Não sou praticante (não mais) de qualquer segmento religioso, mas acredito firmemente no divino, e construi ao longo do tempo minha fé em Deus.
A religião desempenha uma função muito importante dentro da sociedade em geral, mas ter consigo cada palavra dita, pra mim seria de uma ignorância sem tamanho.


O ato da criação se deve da seguinte forma;
Deus criou o universo, as estrelas, os planetas, plantas e animais e por fim os humanos. Apesar de acreditar na participação integral divina em tudo o que existe, não consigo nem imaginar como seria da forma como é narrado pela religião. Deus promoveu o primeiro evento, que desencadeou uma outra série de eventos já calculadas. Deixando que a física, a química e a matemática fizessem suas funções. Tudo seguindo no ritmo que deve seguir. Vou fazer uma breve simbologia do que se refere a esse ponto. O sol. Ele emite energia termonuclear. Mas para que o sol consiga isso, ele precisa passar por uma cadeia de eventos químicos para conseguir fazer a fusão nuclear. Um atomo de helio, (o combustível do sol) é fabricado em seu núcleo e faz uma viajem de mais de oito mil anos até conseguir escapar da estrela e vagar pelo espaço em forma de luz. Se estiver em nossa direção, esse átomo é convertido em alimento fotossintetisado por uma planta, que transforma a energia do sol em glicose, que gera alimento para sua sobrevivência. Essa planta irá alimentar um animal herbívoro, que mais tarde será alimento de um animal carnívoro, e o ciclo continua. A evolução seria mais ou menos nesse sentido. A partir de uma reação, existe uma outra reação é assim sucessivamente.
Quanto a vida existente no planeta, em especial os humanos, não consigo sequer mentalizar o processo descrito sobre Deus fazer o homem a partir do barro, e de sua costela vier então uma mulher. Obviamente que isso é puro sentido figurado. Não sendo dessa forma que foi, mas que é dessa forma que deve ser feito. Esse relato não diz sobre o passado, mas diz sobre o futuro. O homem feito por Deus e a mulher sendo da costela, deverá ser protegida, amada e cuidada como parte do corpo do próprio homem.
Pelos cálculos criacionista, o mundo existe a aproximadamente a dez mil anos. Pelos cálculos evolucionista o planeta teria aproximadamente 3,5 bilhões de anos. Uma diferença astronômica.  Se for analisar cada evento separadamente desde o surgimento do planeta, a explicação mais plausível seria pela ciência. Mas apesar disso, consigo enxergar Deus responsável por tudo isso.
Tudo o que aconteceu, permitiu para que a vida chegasse onde chegou. E estamos aqui falando sobre isso.
Deus além de ser Deus, é um exímio arquiteto, químico e físico. De uma única partícula, soube exatamente onde cada coisa ficaria.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O PLANETA TERRA E SUAS ERAS - DO INICIO ATÉ OS DIAS DE HOJE


Faremos hoje uma viajem ao passado para remontar desde o nascimento do nosso planeta e entender um pouco de como tudo aconteceu. Vamos entender o processo lento e continuo de mudanças do nosso planeta. 
O surgimento do planeta bem assim como os seres vivos, é atribuída a duas distintas teorias. O criacionismo e o evolucionismo. A primeira seria explicada no modo religioso e a segunda tem por explicação a ciência. Vamos entrar aqui no conceito científico e futuramente iremos discutir o criacionismo. 

Teoria do Big Bang

A outra versão para a formação da Terra parte de uma possível explosão, muito potente, há 13 bilhões de anos, apelidada de Big Bang. Essa teoria foi proposta pelo físico George Gamow e o astrônomo Georges Lemaitre, ambos baseando-se na Teoria da Relatividade de Albert Einstein e de Melvin Slipher e Edwin P. Hubble, que observaram o afastamento da galáxia, uma das outras.

A grande explosão teria dado origem à matéria de todo o Universo. A Terra teria sido formada há, aproximadamente, 4,5 bilhões de anos, resultante de uma poeira e gases espaciais que sobraram da formação do Sol. Tendo seu início em estado de fusão, o tempo, e outros fatores, fizeram com que uma parte ficasse seca, separando essa porção da água. Essa porção seca da terra estava agrupada numa espécie de supercontinente, que mais tarde foi chamado de “Rodínia”. Depois, com separações e reagrupamentos de terra, foram formados outros “supercontinentes” chamados de Panótia e depois Pangeia.

Eras Geológicas

Seguindo a teoria científica, no princípio, o planeta era composto por gás e poeira. Enormes meteoros e cometas contribuíram para seu aquecimento. Esse período foi chamado pelos cientistas por Hadeano, aproximadamente 4,5 bilhões de anos.
A partir da solidificação da Terra em torno das águas e da formação dos “supercontinentes”, foram divididas eras para organizar os períodos de grandes mudanças. São as chamadas Eras Geológicas, divididas dentro dos éons (grande intervalo de tempo) Hadeano, Arqueano, Proterozoico e Fanerozoico.

Escala de Tempo Geológico

A escala de tempo geológico é uma linha do tempo que mostra os períodos que ocorreram desde a formação da Terra até os dias atuais. Mesmo devendo servir como base para os cientistas, há discordância entre nomes e datas de suas divisões. Confira um breve quadro sobre a escala de tempo geológico e seus principais eventos, baseada na Comissão Internacional sobre Estratigrafia:



Éon Hadeano

Éon Hadeano durou cerca de 700 milhões de anos. Após a grande explosão, o planeta estava fervendo, com rochas em ebulição e enxofre líquido; um verdadeiro mar com asteróides caindo, explosões de vulcões e a formação de grandes crateras.
À medida que o tempo foi passando, a atmosfera (principalmente constituída por amônia, hidrogênio, metano, vapor de água e monóxido de carbono) tornou-se quente, pesada e formada por poeira e cinzas, derivado de substâncias expelidas pelos vulcões. A superfície era tão quente que se uma rocha resfriasse e adquirisse forma, rapidamente, poderia ser atingida por um asteroide ou mesmo derretida por uma porção de lava.
Para a formação da Lua, há indícios de que um corpo celeste, do tamanho semelhante ao do planeta Marte tenha atingido a Terra e um pedaço grande de rocha desprendeu-se, ficando em órbita no planeta. Essa teoria, chamada de hipótese do grande impacto foi formulada na década de 1970.
A União Internacional das Ciências Geológicas não reconhece esse intervalo de tempo como um éon, incorporando-o ao Arqueano. Mas, é uma definição aceita por muitos autores.

Éon Arqueano

O Éon Arqueano começou há 3,85 bilhões de anos. Ocorreu a formação da crosta terrestre, dos escudos cristalinos e de rochas magmáticas.
Nesse período, após os 700 milhões de anos no período Hadeano, a hipótese para a formação dos oceanos é que as rochas da superfície se esfriaram e grande parte do vapor de água presente no planeta se condensou e deu origem a um enorme oceano. A atmosfera já estava limpa, sendo constituída de vapor de água e nitrogênio. O dióxido de carbono transformou-se quimicamente e ficou alojado no fundo dos oceanos na forma de calcário.
Apesar da calmaria, a parte interna da Terra, estava em constante movimento, quente e cheia de erupções vulcânicas, que auxiliaram na formação de pequenas ilhas, com essa movimentação, essas ilhas se aglomeravam e formavam ilhas maiores. No oceano, bactérias e algas marinhas aumentavam, se associando ao dióxido de carbono e liberando oxigênio. Os fósseis encontrados nas rochas do éon arqueano são um dos mais antigos da Terra.

Éon Proterozoico

O Éon Proterozoico foi um dos períodos mais longos, que durou cerca de 2 bilhões de anos. Teve início por volta de 2,5 bilhões de anos e terminou há 550 milhões de anos.
Depois das formações das ilhas iniciadas no éon arqueano, o supercontinente foi formado, resultando na divisão de dois continentes que se movimentaram para lados opostos. Houve a diminuição dos vulcões ativos. Apesar disso, o magma existente no interior da Terra foi expelido para o exterior e causou a formação de muitos metais como, por exemplo, o manganês. No oceano, encontravam-se os seres unicelulares e logo depois surgiram os primeiros seres multicelulares. Fósseis com organismos unicelulares são datados dessa época.
Além disso, com uma quantidade maior de algas e bactérias que consumiram dióxido de carbono, foi liberado o oxigênio, um gás poluente, que combinado com outros elementos e o ferro deu origem a enormes depósitos minerais. Esse elemento causou a morte das bactérias anaeróbicas, que não conseguiram sobreviver no ambiente.

Éon Farenozoico

Esse éon está dividido em três eras (paleozoico, mesozoico e cenozoico), que estão subdivididas em períodos distintos.
Era Paleozoica
Era Paleozoica, que durou entre 542 e 251 milhões de anos, foi a era em que houve os dois extremos do desenvolvimento da vida no planeta: no início houve a chamada explosão Cambriana, que foi o crescimento e a diversificação de várias espécies de animais. Já no final houve uma severa extinção da vida animal, sendo a causa dessa extinção ainda desconhecidas. Assim como os animais, as plantas também tiveram um grande desenvolvimento nesse período. Espécies como o tubarão e a aranha surgiram nessa época.
Era Mesozoica
Já a Era Mesozoica, aproximadamente 251 a 65 milhões de anos, foi a época do surgimento dos dinossauros (no período jurássico dessa fase) e também divisão da Pangea em dois continentes: a Laurásia e a Gondwana.

Outros pequenos animais e também mamíferos nasceram nessa época, assim como árvores mais altas.
Porém, na mesma Era Mesozoica, os dinossauros, que tinham domínio da Terra, foram extintos por uma causa ainda desconhecida. Entre as teorias mais aceitas está a de que a colisão de um cometa com a Terra tenha sido a causadora desse evento. Com isso os mamíferos “herdaram” as condições de dominantes da terra.
Era Cenozoica
Por fim, a Era Cenozoica teve início há cerca de 65 milhões e dura até hoje. É um período marcado pelas mudanças na crosta terrestre, dando origem, inclusive, a cadeias de montanhas, como a Cordilheira dos Andes, os Alpes e o Himalaia. Também, foi nessa era que ocorreu um período de grande glaciação, chamada de Idade do Gelo.
Também houve a formação dos continentes como estão hoje, as divisões de oceanos e o nascimento da espécie humana. Outros mamíferos e primatas também tiveram início na Era Cenozoica.

Como parte de observação desse artigo, mas para complemento de registro, a Lua como a conhecemos nunca foi do jeito que a enxergamos, obviamente. A Lua, segundo teorias planetárias, era um planeta do tamanho aproximado de Marte cujo nome seria Theia, estava em rota de colisão com a Terra. Com o impacto Theia havia virado poeira cósmica. Mas a gravidade do planeta Terra, firmou os restos de Theia presa a sua órbita. Com poerias super aquecidas e reagindo a gravidade, logo o que era um amontoado de destroços planetário se tornou uma esfera e se prendeu a Terra, formando assim a nossa Lua. O impacto teve um papel fundamental na nossa história. A colisão fez com que o planeta Terra diminuísse a rotação, e com isso acabou-se criando um cadeia de eventos que permitiu o florecer da vida. 

domingo, 3 de abril de 2016

LINHA DO TEMPO DO BIG BANG ATÉ OS DIAS ATUAIS


De um único ponto denso e quente usando a palavra extremamente para ambos adjetivos, surgiu, surge e surgirá estrelas, planetas e galáxias em nosso universo. Acompanhem agora um resumo de eventos desde os primórdios de tudo o que existe, inclusive o tempo e espaço. 

O Big Bang

O universo passa por uma “inflação” super-rápida, expandindo do tamanho de um átomo para o tamanho de uma laranja em uma fração minúscula de tempo (10^-43 segundos). É o chamado “Tempo de Planck” ou “Era de Planck”. A matéria só pode ser descrita segundo as leis da Mecânica Quântica, mas o universo tem que ser descrito pela Teoria da Relatividade, por causa da extrema densidade e gravidade. Não dá para definir “antes” e “depois” sem ambiguidades. As noções tradicionais de “espaço” e “tempo” não servem para descrever a realidade.

Quarks e Elétrons

O universo é muito quente para que os quarks se combinem. Esta “sopa” de quarks, elétrons e outras partículas existe nos primeiros 10^-32 segundos. A temperatura do universo está em torno de 10^27 graus Celsius.

Prótons e Nêutrons

Um milionésimo de segundo depois do Big Bang, o universo resfria rapidamente, e os quarks começam a se combinar em prótons e nêutrons. As interações fundamentais da gravitação, o eletromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca tomam a forma que têm hoje.

Os três primeiros minutos

Nos três primeiros minutos, o universo ainda é quente demais para formar átomos. Os elementos que existem – hidrogênio, hélio e lítio – estão ionizados (sem elétrons), e as partículas carregadas – elétrons e prótons – impedem que a luz brilhe: o universo é um nevoeiro superquente.

A era da matéria

Até cerca de 300.000 anos depois do Big Bang, a energia na matéria e a energia na radiação são iguais. Conforme a expansão prossegue, as ondas de luz são esticadas para energias cada vez menores, enquanto a matéria viaja praticamente sem ser afetada. Mais ou menos nesta época, os átomos neutros são formados, quando os elétrons se ligam com os núcleos de hidrogênio e hélio.
A radiação cósmica de fundo reflete esta época, e nos dá uma imagem da distribuição da matéria neste tempo.

A Via Láctea


É muito difícil definir a idade da Via Láctea, mas a estrela mais velha descoberta na galáxia, HE 1523-0901, tem cerca de 13,2 bilhões de anos. Ela se formou cerca de 0,5 bilhões de anos depois do Big Bang.
300 milhões de anos depois do Big Bang, a gravidade amplifica as pequenas irregularidades na densidade do gás primordial. Enquanto o universo expande, bolsões de gás se tornam mais e mais densos. As estrelas começam a queimar nestes bolsões, e grupos de estrelas se tornam as primeiras galáxias. São os pequenos pontos azuis no Campo Profundo do Hubble.

O sol

O sol é a estrela no centro do nosso sistema solar. Todos os planetas (incluindo a Terra), asteroides, meteoroides, cometas e poeira orbitam o sol. O sol foi formado cerca de 4,57 bilhões de anos atrás, quando uma nuvem de hidrogênio molecular entrou em colapso em um dos braços espirais da Via Láctea. Um disco imenso de gás e detritos que gira em torno da nova estrela dá origem aos planetas, luas e asteroides.


A Terra

A Terra, também conhecida como Planeta Azul, é o lar de milhões de espécies, incluindo a espécie humana. A Terra é o único lugar do universo que sabemos ter vida. Os primeiros organismos vivos povoaram o planeta cerca de 3,5 bilhões de anos atrás.

Animais primitivos

700 milhões de anos atrás, surgiram os primeiros animais. A maioria era vermes, águas-vivas e algas. 570 milhões de anos atrás, um grande número de criaturas com casca dura aparece em poucas centenas de milhares de anos.

O primeiro mamífero

Há cerca de 200 milhões de anos aparecem os primeiros mamíferos, uma espécie que se separa dos répteis, apresentando mandíbula segmentada e uma série de ossos que fazem o ouvido interno.

Os dinossauros desaparecem

Um asteroide ou cometa atinge o norte da Península do Yucatán, no México. Um cataclismo global acaba com a longa era dos dinossauros, dando aos mamíferos uma oportunidade para se diversificar e expandir seu domínio.

Evolução do Homo sapiens

Nossos ancestrais mais antigos evoluíram na África, a partir de uma linhagem de criaturas descendentes de macacos.

Supernova 1987A explode

170.000 anos atrás, uma estrela explode em uma galáxia anã conhecida como Grande Nuvem de Magalhães, logo ao lado da Via Láctea. Era uma supergigante azul 25 vezes mais massiva que o Sol.

Gigante Vermelha

O sol não tem massa suficiente para explodir como supernova. Em vez disso, em cerca de 5 bilhões de anos ele vai entrar na fase de gigante vermelha. Nesta fase, o sol vai lentamente esfriar e desvanecer em uma Anã Branca depois de bilhões de anos.
É nesta época que a colisão da Via Láctea com Andrômeda vai acontecer.

Fim da Era Estelar

100 trilhões de anos no futuro, o universo deve expandir tanto a ponto de por um fim à era estelar. A maior parte da energia gerada no universo virá de estrelas queimando hidrogênio e outros elementos em seus núcleos.

Era Degenerada

De 100 trilhões a 10 trilhões de trilhões de trilhões de anos após o Big Bang (10^37 anos), toda a matéria deve estar presa em estrelas degeneradas (as que entraram em colapso e se tornaram buracos negros ou estrelas de nêutrons, ou então em anãs brancas). A energia desta era será gerada pelo decaimento dos prótons e a aniquilação de partículas.

Início da Era dos Buracos Negros

Esta era se estenderá até os 10 mil trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de anos depois do Big Bang (10^100 anos). Depois da era do decaimento dos prótons, os únicos objetos estelares restantes serão buracos negros, de massas bem diferentes, que estarão evaporando ativamente.
Era escura
Os prótons decaíram, os buracos negros evaporaram. Só sobraram os restos destes processos: fótons com comprimento de onda colossal, neutrinos, elétrons e pósitrons. O universo, como conhecemos, foi dissipado.

sábado, 2 de abril de 2016

COMO DEVE SER O CÉU EM OUTROS PLANETAS?

Uma pergunta simples, mas que levou poucas pessoas a fazê-las. O planeta Terra tem um tom azulada devido a atmosfera que absorve os raios solares derivados do tom azul e refletindo os demais. Vamos mostrar aqui como seria (hipoteticamente) o céu dos outros planetas do nosso sistema solar.

Basicamente, há quatro fatores envolvidos: composição da atmosfera, iluminação das estrelas próximas, partículas em suspensão no ar e reflexo dos componentes do solo. Sendo assim, é possível fazer estimativas sobre o que você veria se pudesse estar em outro planeta e olhar para cima. Mas é melhor ir com calma. Até hoje, poucas sondas visitaram lugares fora da Terra e as câmeras que elas carregavam continham filtros que privilegiavam a observação de outros detalhes, mais interessantes para os cientistas. Então, ainda há muito espaço para especulação.


MERCURIO

Começando então como o primeiro planeta do nosso sistema, o planeta Mercúrio. Ao contrário do que se imagina essa seria uma noite linda de ser vista, se não fosse o calor escaldante. Por não possuir atmosfera, essa seria a visão de um nativo. 

VÊNUS

A atmosfera é muito densa, a ponto de o Sol nem aparecer. As nuvens de ácidos, como o sulfúrico, fazem os astrônomos presumirem que o céu seja branco-amarelado, mas imagens das sondas soviéticas Venera na década de 1970 mostram uma cor alaranjada. Apesar de ser considerado planeta gêmeo da Terra, suas características químicas são totalmente extremas. 

MARTE

A atmosfera rica em CO2, a superfície avermelhada e a intensa poeira deixam o tom escarlate predominante. No nascer e no por do Sol, o céu fica rosa, e as áreas mais próximas do Sol ficam azul. Mais ou menos o contrário do que ocorre na Terra.

JÚPITER

Onde o céu está limpo, o amarelo-sujo dominaria. Mas, nas regiões de tempestades, que são tão comuns que se refletem nas faixas do planeta vistas do espaço, substâncias como hidrosulfeto de amônia espalhariam tons alaranjados, avermelhados e marrons.

SATURNO

Certamente, um dos mais belos planetas do nosso sistema solar. Em dias limpos, os anéis seriam de tirar o fôlego, assim como a grande lua Titã, que é laranja-escura. O problema é que quase sempre as nuvens de amônia e hidrossulfeto de amônia deixariam o céu como o de Júpiter, mas mais esbranquiçado.

URANO

A grande quantidade de gás metano deixaria o céu uraniano com uma tonalidade ciano. Especula-se, no entanto, que o efeito não seja tão brilhante na prática, já que o Sol está muito distante, dificultando a chegada de luz ao planeta.

NETUNO

E por último mas não menos importante, o planeta mais longincuo do Sol. Como em Urano, o azul também é predominante por causa da existência do gás metano no planeta. A diferença é que a distância ainda maior em relação ao Sol tornaria a tonalidade do céu netuniano mais escura para os olhos humanos.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

NOSSA GALAXIA IRÁ COLIDIR COM ANDROMEDA

Quando falamos de colisões dentro do nosso sistema solar, como por exemplo, cometas que atingem luas e outros planetas, se torna algo preocupante, mas e quanto a uma colisão realmente gigantesca? Como por exemplo a nossa galáxia, a Via Láctea se colidindo com a galáxia de Andrômeda? Pra se ter uma dimensão colossal do impacto, nossa galáxia tem 100.000 anos luz de extensão de ponta a ponta, ou seja levariamos 100.000 anos para atravessar toda sua extensão, isso viajando a velocidade da luz. E Andrômeda tem quase o mesmo tamanho de nossa galáxia. Mas essa colisão não ocorrerá em breve, será daqui algumas centenas de milhares de anos.
Uma guerra épica está chegando entre nossa galáxia e a galáxia de Andrômeda, que está atualmente vindo em direção a nós a uma velocidade de 400.000 km/h.
Os astrônomos estimam que a 3,75 bilhões de anos a partir de agora, a Terra vai ser testemunha do maior evento galático na história do nosso planeta, quando estas duas galáxias gigantes se colidirem.
Felizmente, os especialistas pensam que a Terra vai sobreviver. A colisão vai se desenrolar bem em frente de nosso planeta, mudando o céu à noite para algo que nenhum ser humano viu antes.
Longe das luzes da cidade, em uma noite clara, isso é o que o céu na Terra parece hoje. Durante certas épocas do ano, você pode ver a galáxia de Andrômeda, circulada abaixo, ao lado da faixa brilhante da nossa própria Via Láctea.


Agora, Andrômeda está a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância. Quando se chocar com a nossa galáxia em menos de 4 bilhões de anos, ela entrará em uma dança cataclísmica com duração de bilhões de anos que vai rasgá-la junto com a Via Láctea para formar uma nova galáxia ainda maior.
Pouco antes de Andrômeda se colidir, hipotéticos terráqueos teriam uma vista deslumbrante. Na esquerda você pode ver Andromeda na medida que se aproxima da Via Láctea através da atração gravitacional mútua.


Apenas a 250 milhões de anos após a colisão, os restos mortais serão um esqueleto fantasmagórico do que já foram as duas galáxias independentes.
Mas não é só. A batalha vai continuar por bilhões de anos até que os buracos negros supermassivos no centro de cada galáxia cheguem perto o suficiente para iniciar uma fusão.
Depois de bilhões de anos de carnificina cósmica, o céu noturno da Terra estará em chamas com o novo núcleo galáctico – isto é, se a Terra ainda existir, o que não é provável, uma vez que acredita-se que o Sol vai se expandir em uma gigante vermelha e engolir o planeta daqui a 5 bilhões de anos.


Como levará bilhões de anos para as galáxias se fundirem totalmente, os astrônomos pesquisam os céus para ver diferentes fases dessa batalha épica. Abaixo está um exemplo de duas galáxias espirais em um estágio inicial de fusão, fotografado pelo Hubble em 2009.


Imagem realmente impressionante e assustora, mas se trata de fato a colisão de duas galáxias. Note que a gravidade de uma, estica e rasga a outra galáxia. 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

ETA CARINAE - A ESTRELA MAIS MISTERIOSA CONHECIDA




A estrela Eta Carinae ficou famosa em 1843, quando o brilho emitido por ela correspondeu ao da estrela Sirius, até então a mais brilhante de todo o céu.  Isso se deu depois de uma explosão, responsável por disseminar uma gigantesca nuvem de poeira, viajando a 2 milhões de quilômetros por hora pela galáxia, chegando numa proporção 500 vezes maior do que o sistema solar. Quando observada por equipamentos que conseguem vencer a nuvem de poeira projetada pela estrela, os cientistas constataram que o brilho da Eta Carinae é 5 milhões de vezes mais intenso que o do sol.
Alguns mistérios ainda intrigam os cientistas que pesquisam essa estrela. Eles não sabem como a estrela é capaz de emitir luz através da fusão nuclear, já que os fenômenos desse tipo acontecem apenas com as supernovas, grandes estrelas que estão para morrer. Outro ponto curioso é que a primeira erupção da Eta Carinae foi desencadeada a mais de mil anos,  fato que foi analisado tendo como base a velocidade de parte da nebulosa que se desloca de forma mais sútil pelo espaço. Essa estrela é tão especial que a cada dois anos alguns pesquisadores se reúnem em um congresso promovido apenas para debater assuntos relacionados a ela. Em 2009, o Brasil sediou um dos encontros.



A Era Carinae só pode ser vista no hemisfério sul, e foi observada pela primeira vez em 1677 pelo astrônomo e matemático britânico Edmond Halley. Os cientistas acreditam que, na verdade, ela seja um conjunto formado por duas estrelas. Uma mais quente e uma mais fria, que apesar disso, brilha com mais intensidade.  Uma terceira característica que torna essa estrela única é a contínua redução da intensidade do brilho. O astrônomo brasileiro Augusto Damineli, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, da Universidade de São Paulo (IAG-USP), engrossa o corpo de pesquisadores que o brilho dela se reduz a cada cinco anos. Porém, a teoria só foi aceita a partir de 1997, quando a Eta Carinae apresentou  mesmo uma queda a intensidade do brilho da sua luz. O fato recebeu nova confirmação em 2003.
Os estudos dão conta de que estrelas como se esgotam rapidamente, devido a grande intensidade da luz que produzem ser desproporcional ao tamanho do astro. Espera-se que, no futuro, a Eta Carinae sofra uma explosão se tornando uma supernova ou uma hipernova. Alguns cientistas acreditam que essa estrela pode se torna tão brilhante, depois do fenômeno, que poderá ser vista durante o dia por um observador posicionado na terra.
Eta Carinae é um sistema binário, formado pelas estrelas Eta Carinae A e Eta Carinae B. A cada cinco anos e meio, Eta Carinae A transita na frente de Eta Carinae B, provocando um verdadeiro apagão observado em diversos comprimentos de onda. Quando isso acontece a estrela deixa de brilhar por 90 dias 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A NEBULOSA DE ÓRION

CONSTELAÇÃO DE ÓRION


Uma entre tantas que me fascinam, sem dúvidas é a constelação de Orion. Ostentando 27 estrelas visíveis. Evidente que quase todo mundo já ouviu falar em Orion, ou cinturão de Orion. Na verdade quando se fala em cinturão, não está se referindo na constelação por inteira, mas apenas o cinturão literalmente da constelação. Aqui no ocidente conhecemos também por três Marias. Logo abaixo das três estrelas, existe um brilho, um borrão estelar, essa é a famosa Nebulosa de Orion. É possível vê-la a olho nu, mas sua beleza mesmo se revela em belas imagens através do telescópio Hubble. 

NEBULOSA DE ÓRION VISTA A PARTIR DO TELESCOPIO HUBBLE

Órion está localizada a aproximadamente 1600 anos luz de distância de nós, ou seja, se pudéssemos ir até lá, levariamos 1600 anos para chegar viajando a incríveis 299.9km/h limite este da velocidade da luz. 
A nebulosa de Orion é objeto de estudos de astrônomos, pois a nebulosa é considerada uma maternidade de estrelas, observem a imagem acima, existe centenas ou milhares de estrelas recém formadas. 
E se a nebulosa estivesse a uma distância de 4 anos luz de nós? Seria magnifico vislumbrar no horizonte, toda sua beleza e maestria. Uma noção essa, que equivale a distância da estrela mais próxima que é ETA CARINAE. Todas as noites teríamos um céu semelhante a isso:

Mas algo realmente incrível está para acontecer com uma das estrelas que compõe a constelação de Orion. 
Os astrônomos já confirmaram: uma das constelações mais famosas do nosso céu noturno - Órion, o caçador - cedo ou tarde perderá seu ombro direito. Isso vai acontecer porque sua segunda estrela mais brilhante, Betelgeuse, está morrendo. Mas ela definitivamente não terá uma morte serena, muito pelo contrário. Como uma boasupergigante vermelha (ela é 20 vezes mais massiva, 890 vezes maior e emite 125 mil vezes mais energia que nosso sol!), seu último suspiro promete ter desdobramentos cataclísmicos, resultando naquilo que a ciência considera um dos eventos mais violentos e extremos da natureza - uma supernova.


Na imagem acima, podemos observa no canto superior esquerdo a estrela 
Betelgeuse. Que logo explodirá em uma enorme supernova. 

domingo, 7 de fevereiro de 2016

OS QUATROS GIGANTES GASOSOS

Particularmente, os planetas gasosos ou também conhecidos como planetas exteriores, me causa um certo encantamento. São planetas de fato enormes, e cheios de mistérios. São eles: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. 
E pensando nisso, aqui está um pouco sobre essas maravilhas.


Planetas gasosos ou Gigantes Gasosos são planetas de grandes dimensões (diâmetro e massa) que não são principalmente compostos de rocha ou outras matérias sólidas.
Os Gigantes Gasosos diferenciam-se dos restantes membros do Sistema Solar pelas suas dimensões e também pela sua composição química e estrutural.


Esses planetas são corpos compostos principalmente de gáses (Hidrogénio, Hélio, Metano) possuindo um pequeno núcleo sólido rochoso no seu interior. A sua composição é semelhante a da nebulosa original que deu formação ao Sistema Solar. 

distância média entre o Sol e a Terra é de cerca de 150 milhões de km e, por definição, equivale a 1 unidade astronômica (UA), que é a unidade de distância utilizada para descrever as órbitas de planetas e outros corpos do Sistema Solar. 


  • Júpiter - 5.20 UA

Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, tanto em diâmetro quanto em massa e é o quinto mais próximo do Sol. Possui menos de um milésimo da massa solar, contudo tem 2,5 vezes a massa de todos os outros planetas em conjunto. É um planeta gasoso junto com Saturno, Urano e Neptuno. Estes quatro planetas são por vezes chamados de planetas jupiterianos ou planetas jovianos. Júpiter é um dos quatro gigantes gasosos, isto é, não é composto primariamente de matéria sólida.Júpiter é composto principalmente de hidrogênio e hélio. O planeta também pode possuir um núcleo composto por elementos mais pesados. Por causa de sua rotação rápida, de cerca de dez horas, ele possui o formato de uma esfera oblata. Sua atmosfera é dividida em diversas faixas, em várias latitudes, resultando em turbulência e tempestades onde as faixas se encontram. Uma dessas tempestades é a Grande Mancha Vermelha, uma das características visíveis de Júpiter mais conhecidas e proeminentes, cuja existência data do século XVII, com ventos de até 500 km/h e possuindo um diâmetro transversal duas vezes maior do que a Terra.


Júpiter é observável a olho nu, com uma magnitude aparente máxima de -2,8, sendo no geral o quarto objeto mais brilhante no céu, depois do Sol, da Lua e de Vênus. Por vezes, Marte aparenta ser mais brilhante do que Júpiter. O planeta era conhecido por astrônomos de tempos antigos e era associado com as crenças mitológicas e religiosas de várias culturas. Os romanos nomearam o planeta de Júpiter, um deus de sua mitologia.

Júpiter possui um tênue sistema de anéis, e uma poderosa magnetosfera. Possui pelo menos 64 satélites, dos quais se destacam os quatro descobertos por Galileu Galilei em 1610: Ganímedes, o maior do Sistema Solar, Calisto, Io e Europa, os três primeiros são mais massivos que a Lua sendo que Ganímedes, possui um diâmetro maior que o do planeta Mercúrio.

Em tempos modernos, várias sondas espaciais visitaram Júpiter, todas elas de origem estadunidense. A Pioneer 10 passou por Júpiter em Dezembro de 1973, seguida pela Pioneer 11, cerca de um ano depois. A Voyager 1 passou em Março de 1979, seguida pela Voyager 2 em Julho do mesmo ano. A sonda espacial Galileu entrou na órbita de Júpiter em 1995, enviando uma sonda através da atmosfera de Júpiter no mesmo ano e conduzindo múltiplas aproximações com os satélites galileanos até 2003. A sonda Galileu também presenciou o impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em Júpiter em 1994, possibilitando a observação direta deste evento. Outras missões incluem a sonda espacial Ulysses, Cassini-Huygens, e New Horizons, que utilizaram o planeta para aumentar sua velocidade e ajustar a sua direção aos seus respectivos objetivos. Um futuro alvo de exploração é Europa, satélite que potencialmente possui um oceano líquido.


  • Saturno - 9.58 UA



Saturno é o sexto planeta do Sistema Solar, com uma órbita localizada entre as órbitas de Júpiter e Urano. É o segundo maior planeta, após Júpiter, sendo um dos planetas gasosos do Sistema Solar, porém o de menor densidade, tanto que se existisse um oceano grande o bastante, Saturno flutuaria nele. Seu aspecto mais característico é seu brilhante sistema de anéis, o único visível da Terra. Seu nome provém do deus romano Saturno. Faz parte dos denominados planetas exteriores.

Saturno é um planeta gasoso, principalmente composto de hidrogênio (97%), com uma pequena proporção de hélio e outros elementos. Seu interior consiste de um pequeno núcleo rochoso e gelo, cercado por uma espessa camada de hidrogênio metálico e uma camada externa de gases. A atmosfera externa tem uma aparência suave, embora a velocidade do vento em Saturno possa chegar a 1.800 km/h, significativamente tão rápido como os de Júpiter, mas não tão rápidos como os de Netuno. Saturno tem um campo magnético planetário intermediário entre as forças da Terra e o poderoso campo ao redor de Júpiter.

Antes da invenção do telescópio, Saturno era o mais distante dos planetas conhecidos. A olho nu não parecia ser luminoso. O primeiro ao observar seus anéis foi Galileu em 1610, porém devido à baixa inclinação de seus anéis e à baixa resolução de seu telescópio lhe fizeram pensar a princípio que se tratava de grandes luas. Christiaan Huygens com melhores meios de observação pode em 1659 visualizar com clareza os anéis. James Clerk Maxwell em 1859 demonstrou matematicamente que os anéis não poderiam ser um único objeto sólido, sendo que deveriam ser um agrupamento de milhões de partículas de menor tamanho.

O movimento de rotação em volta do seu eixo demora cerca de 10,5 horas, e cada revolução ao redor do Sol leva 29 anos terrestres.

Tem um número elevado de satélites, 61 descobertos até então, e está cercado por um complexo de anéis concêntricos, composto por dezenas de anéis individuais separados por intervalos, estando o mais exterior destes situado a 138 000 km do centro do planeta geralmente compostos por restos de meteoros e cristais de gelo. Alguns deles têm o tamanho de uma casa.

Saturno é um esferóide oblato (achatado nos pólos) - seus diâmetros polares e equatoriais variam por quase 10% (120 536 km contra 108 728 km). Este é o resultado de sua rápida rotação. Na linha do equador é notável uma pequena saliência, devido à velocidade de rotação. Os outros planetas gasosos também são oblatos, mas em um menor grau. Saturno é o único do sistema solar que é menos denso que a água, com uma densidade média de 0,69 g/cm³.


  • Urano - 19.2 UA



Urano é o sétimo planeta a partir do Sol, o terceiro maior e o quarto mais massivo dos oito planetas do Sistema Solar. Foi nomeado em homenagem ao deus grego do céu, Urano, o pai de Cronos (Saturno) e o avô de Zeus (Júpiter). Embora seja visível a olho nu em boas condições de visualização, não foi reconhecido pelos astrônomos antigos como um planeta devido a seu pequeno brilho e lenta órbita. William Herschel anunciou sua descoberta em 13 de maio de 1781, expandindo as fronteiras do Sistema Solar pela primeira vez na história moderna. Urano foi também o primeiro planeta descoberto por meio de um telescópio.

Urano tem uma composição similar à de Netuno, e ambos possuem uma composição química diferente da dos maiores gigantes gasosos, Júpiter e Saturno. Como tal, os astrônomos algumas vezes os colocam em uma categoria separada, os "gigantes de gelo". A atmosfera de Urano, embora similar às de Júpiter e Saturno em sua composição primária de hidrogênio e hélio, contém mais "gelos" tais como água, amônia e metano, assim como traços de hidrocarbonetos. É a mais fria atmosfera planetária no Sistema Solar, com uma temperatura mínima de 49 K (–224 °C). Tem uma complexa estrutura de nuvens em camadas, e acredita-se que a água forma as nuvens mais baixas, e metano as mais exteriores. Em contraste, seu interior é formado principalmente por gelo e rochas.

Como os outros planetas gigantes, Urano tem um sistema de anéis, uma magnetosfera e vários satélites naturais. O sistema uraniano tem uma configuração única entre os planetas porque seu eixo de rotação é inclinado para o lado, quase no plano de translação do planeta. Portanto, seus polos norte e sul estão quase situados onde seria o equador nos outros planetas. Em 1986, imagens da sonda Voyager 2 mostraram Urano como um planeta virtualmente sem características na luz visível, ao contrário dos outros planetas gigantes que contêm faixas de nuvens e grandes tempestades. Entretanto, observações terrestres têm mostrado sinais de mudanças sazonais e aumento da atividade meteorológica nos últimos anos à medida que Urano se aproximou do equinócio. A velocidade de vento no planeta pode alcançar 250 metros por segundo (900 km/h).


  • Netuno - 30.1 UA



Netuno é o oitavo planeta do Sistema Solar, e o último, em ordem de afastamento a partir do Sol, desde a reclassificação de Plutão para a categoria de planeta-anão, em 2006, que era o último dos planetas. É, tal como a Terra, conhecido como o "Planeta Azul", mas não devido à presença de água. Neptuno recebeu o nome do deus romano dos mares. É o quarto maior planeta em diâmetro, e o terceiro maior em massa. Neptuno tem 17 vezes a massa da Terra e é ligeiramente mais maciço do que Urano, que tem cerca de 15 vezes a massa da Terra e é menos denso.

Descoberto em 23 de Setembro de 1846,Neptuno foi o primeiro planeta encontrado por uma previsão matemática, em vez de uma observação empírica. Inesperadas mudanças na órbita de Urano levaram os astrônomos a deduzir que sua órbita estava sujeita a perturbação gravitacional por um planeta desconhecido. Subsequentemente, Neptuno foi encontrado, a um grau da posição prevista. A sua maior lua, Tritão, foi descoberta pouco tempo depois, mas nenhuma das outras 12 luas do planeta foram descobertas antes do século XX. Neptuno foi visitado por uma única sonda espacial, Voyager 2, que voou pelo planeta em 25 de Agosto de 1989.

A composição de Neptuno é semelhante à composição de Úrano, e ambos têm composições diferentes das dos maiores gigantes gasosos Júpiter e Saturno. A atmosfera de Neptuno, apesar de ser semelhante à de Júpiter e de Saturno por ser composta basicamente de hidrogénio e hélio, juntamente com os habituais vestígios de hidrocarbonetos e, possivelmente, nitrogénio, contém uma percentagem mais elevada de "gelos", tais como água, amónia e metano. Como tal, os astrónomos por vezes colocam-nos numa categoria separada, os "gigantes de gelo". Em contraste, o interior de Neptuno é composto principalmente de gelo e rochas, como o de Úrano. Existem traços de metano nas regiões ultra-periféricas que contribuem, em parte, para a aparência azul do planeta.

Em oposição à relativamente monótona atmosfera de Úrano, a atmosfera de Neptuno é notável pelos seus padrões climáticos activos e visíveis. Neptuno tem os ventos mais fortes de qualquer planeta no sistema solar, que podem chegar a atingir os 2100 quilómetros por hora. Na altura do voo da Voyager 2, por exemplo, o seu hemisfério sul possuía uma Grande Mancha Escura, comparável à Grande Mancha Vermelha de Júpiter. A temperatura na alta atmosfera é geralmente próxima de -218 °C (55,1 K), um dos mais frios do sistema solar, devido à sua grande distância do sol. A temperatura no centro da Neptuno é de cerca de 7000 °C (7270 K) , o que é comparável à da superfície do Sol e semelhante à encontrada no centro da maioria dos outros planetas do sistema solar. Neptuno tem um pequeno e fragmentado sistema de anéis, que pode ter sido detectado durante a década de 1960, mas só foi confirmado indiscutivelmente pela Voyager 2.