Quando falamos de colisões dentro do nosso sistema solar, como por exemplo, cometas que atingem luas e outros planetas, se torna algo preocupante, mas e quanto a uma colisão realmente gigantesca? Como por exemplo a nossa galáxia, a Via Láctea se colidindo com a galáxia de Andrômeda? Pra se ter uma dimensão colossal do impacto, nossa galáxia tem 100.000 anos luz de extensão de ponta a ponta, ou seja levariamos 100.000 anos para atravessar toda sua extensão, isso viajando a velocidade da luz. E Andrômeda tem quase o mesmo tamanho de nossa galáxia. Mas essa colisão não ocorrerá em breve, será daqui algumas centenas de milhares de anos.
Uma guerra épica está chegando entre nossa galáxia e a galáxia de Andrômeda, que está atualmente vindo em direção a nós a uma velocidade de 400.000 km/h.
Os astrônomos estimam que a 3,75 bilhões de anos a partir de agora, a Terra vai ser testemunha do maior evento galático na história do nosso planeta, quando estas duas galáxias gigantes se colidirem.
Felizmente, os especialistas pensam que a Terra vai sobreviver. A colisão vai se desenrolar bem em frente de nosso planeta, mudando o céu à noite para algo que nenhum ser humano viu antes.
Longe das luzes da cidade, em uma noite clara, isso é o que o céu na Terra parece hoje. Durante certas épocas do ano, você pode ver a galáxia de Andrômeda, circulada abaixo, ao lado da faixa brilhante da nossa própria Via Láctea.
Agora, Andrômeda está a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância. Quando se chocar com a nossa galáxia em menos de 4 bilhões de anos, ela entrará em uma dança cataclísmica com duração de bilhões de anos que vai rasgá-la junto com a Via Láctea para formar uma nova galáxia ainda maior.
Pouco antes de Andrômeda se colidir, hipotéticos terráqueos teriam uma vista deslumbrante. Na esquerda você pode ver Andromeda na medida que se aproxima da Via Láctea através da atração gravitacional mútua.
Apenas a 250 milhões de anos após a colisão, os restos mortais serão um esqueleto fantasmagórico do que já foram as duas galáxias independentes.
Mas não é só. A batalha vai continuar por bilhões de anos até que os buracos negros supermassivos no centro de cada galáxia cheguem perto o suficiente para iniciar uma fusão.
Depois de bilhões de anos de carnificina cósmica, o céu noturno da Terra estará em chamas com o novo núcleo galáctico – isto é, se a Terra ainda existir, o que não é provável, uma vez que acredita-se que o Sol vai se expandir em uma gigante vermelha e engolir o planeta daqui a 5 bilhões de anos.
Como levará bilhões de anos para as galáxias se fundirem totalmente, os astrônomos pesquisam os céus para ver diferentes fases dessa batalha épica. Abaixo está um exemplo de duas galáxias espirais em um estágio inicial de fusão, fotografado pelo Hubble em 2009.
Imagem realmente impressionante e assustora, mas se trata de fato a colisão de duas galáxias. Note que a gravidade de uma, estica e rasga a outra galáxia.
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