sexta-feira, 8 de abril de 2016

CRIAÇÃO vs EVOLUÇÃO


Quero iniciar essa matéria informando de que se trata de um ponto de vista pessoal. Talvez não sou o único a partilhar desse modo de pensar, mas cada palavra redigida aqui tem por opinião própria.
Não sou praticante (não mais) de qualquer segmento religioso, mas acredito firmemente no divino, e construi ao longo do tempo minha fé em Deus.
A religião desempenha uma função muito importante dentro da sociedade em geral, mas ter consigo cada palavra dita, pra mim seria de uma ignorância sem tamanho.


O ato da criação se deve da seguinte forma;
Deus criou o universo, as estrelas, os planetas, plantas e animais e por fim os humanos. Apesar de acreditar na participação integral divina em tudo o que existe, não consigo nem imaginar como seria da forma como é narrado pela religião. Deus promoveu o primeiro evento, que desencadeou uma outra série de eventos já calculadas. Deixando que a física, a química e a matemática fizessem suas funções. Tudo seguindo no ritmo que deve seguir. Vou fazer uma breve simbologia do que se refere a esse ponto. O sol. Ele emite energia termonuclear. Mas para que o sol consiga isso, ele precisa passar por uma cadeia de eventos químicos para conseguir fazer a fusão nuclear. Um atomo de helio, (o combustível do sol) é fabricado em seu núcleo e faz uma viajem de mais de oito mil anos até conseguir escapar da estrela e vagar pelo espaço em forma de luz. Se estiver em nossa direção, esse átomo é convertido em alimento fotossintetisado por uma planta, que transforma a energia do sol em glicose, que gera alimento para sua sobrevivência. Essa planta irá alimentar um animal herbívoro, que mais tarde será alimento de um animal carnívoro, e o ciclo continua. A evolução seria mais ou menos nesse sentido. A partir de uma reação, existe uma outra reação é assim sucessivamente.
Quanto a vida existente no planeta, em especial os humanos, não consigo sequer mentalizar o processo descrito sobre Deus fazer o homem a partir do barro, e de sua costela vier então uma mulher. Obviamente que isso é puro sentido figurado. Não sendo dessa forma que foi, mas que é dessa forma que deve ser feito. Esse relato não diz sobre o passado, mas diz sobre o futuro. O homem feito por Deus e a mulher sendo da costela, deverá ser protegida, amada e cuidada como parte do corpo do próprio homem.
Pelos cálculos criacionista, o mundo existe a aproximadamente a dez mil anos. Pelos cálculos evolucionista o planeta teria aproximadamente 3,5 bilhões de anos. Uma diferença astronômica.  Se for analisar cada evento separadamente desde o surgimento do planeta, a explicação mais plausível seria pela ciência. Mas apesar disso, consigo enxergar Deus responsável por tudo isso.
Tudo o que aconteceu, permitiu para que a vida chegasse onde chegou. E estamos aqui falando sobre isso.
Deus além de ser Deus, é um exímio arquiteto, químico e físico. De uma única partícula, soube exatamente onde cada coisa ficaria.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O PLANETA TERRA E SUAS ERAS - DO INICIO ATÉ OS DIAS DE HOJE


Faremos hoje uma viajem ao passado para remontar desde o nascimento do nosso planeta e entender um pouco de como tudo aconteceu. Vamos entender o processo lento e continuo de mudanças do nosso planeta. 
O surgimento do planeta bem assim como os seres vivos, é atribuída a duas distintas teorias. O criacionismo e o evolucionismo. A primeira seria explicada no modo religioso e a segunda tem por explicação a ciência. Vamos entrar aqui no conceito científico e futuramente iremos discutir o criacionismo. 

Teoria do Big Bang

A outra versão para a formação da Terra parte de uma possível explosão, muito potente, há 13 bilhões de anos, apelidada de Big Bang. Essa teoria foi proposta pelo físico George Gamow e o astrônomo Georges Lemaitre, ambos baseando-se na Teoria da Relatividade de Albert Einstein e de Melvin Slipher e Edwin P. Hubble, que observaram o afastamento da galáxia, uma das outras.

A grande explosão teria dado origem à matéria de todo o Universo. A Terra teria sido formada há, aproximadamente, 4,5 bilhões de anos, resultante de uma poeira e gases espaciais que sobraram da formação do Sol. Tendo seu início em estado de fusão, o tempo, e outros fatores, fizeram com que uma parte ficasse seca, separando essa porção da água. Essa porção seca da terra estava agrupada numa espécie de supercontinente, que mais tarde foi chamado de “Rodínia”. Depois, com separações e reagrupamentos de terra, foram formados outros “supercontinentes” chamados de Panótia e depois Pangeia.

Eras Geológicas

Seguindo a teoria científica, no princípio, o planeta era composto por gás e poeira. Enormes meteoros e cometas contribuíram para seu aquecimento. Esse período foi chamado pelos cientistas por Hadeano, aproximadamente 4,5 bilhões de anos.
A partir da solidificação da Terra em torno das águas e da formação dos “supercontinentes”, foram divididas eras para organizar os períodos de grandes mudanças. São as chamadas Eras Geológicas, divididas dentro dos éons (grande intervalo de tempo) Hadeano, Arqueano, Proterozoico e Fanerozoico.

Escala de Tempo Geológico

A escala de tempo geológico é uma linha do tempo que mostra os períodos que ocorreram desde a formação da Terra até os dias atuais. Mesmo devendo servir como base para os cientistas, há discordância entre nomes e datas de suas divisões. Confira um breve quadro sobre a escala de tempo geológico e seus principais eventos, baseada na Comissão Internacional sobre Estratigrafia:



Éon Hadeano

Éon Hadeano durou cerca de 700 milhões de anos. Após a grande explosão, o planeta estava fervendo, com rochas em ebulição e enxofre líquido; um verdadeiro mar com asteróides caindo, explosões de vulcões e a formação de grandes crateras.
À medida que o tempo foi passando, a atmosfera (principalmente constituída por amônia, hidrogênio, metano, vapor de água e monóxido de carbono) tornou-se quente, pesada e formada por poeira e cinzas, derivado de substâncias expelidas pelos vulcões. A superfície era tão quente que se uma rocha resfriasse e adquirisse forma, rapidamente, poderia ser atingida por um asteroide ou mesmo derretida por uma porção de lava.
Para a formação da Lua, há indícios de que um corpo celeste, do tamanho semelhante ao do planeta Marte tenha atingido a Terra e um pedaço grande de rocha desprendeu-se, ficando em órbita no planeta. Essa teoria, chamada de hipótese do grande impacto foi formulada na década de 1970.
A União Internacional das Ciências Geológicas não reconhece esse intervalo de tempo como um éon, incorporando-o ao Arqueano. Mas, é uma definição aceita por muitos autores.

Éon Arqueano

O Éon Arqueano começou há 3,85 bilhões de anos. Ocorreu a formação da crosta terrestre, dos escudos cristalinos e de rochas magmáticas.
Nesse período, após os 700 milhões de anos no período Hadeano, a hipótese para a formação dos oceanos é que as rochas da superfície se esfriaram e grande parte do vapor de água presente no planeta se condensou e deu origem a um enorme oceano. A atmosfera já estava limpa, sendo constituída de vapor de água e nitrogênio. O dióxido de carbono transformou-se quimicamente e ficou alojado no fundo dos oceanos na forma de calcário.
Apesar da calmaria, a parte interna da Terra, estava em constante movimento, quente e cheia de erupções vulcânicas, que auxiliaram na formação de pequenas ilhas, com essa movimentação, essas ilhas se aglomeravam e formavam ilhas maiores. No oceano, bactérias e algas marinhas aumentavam, se associando ao dióxido de carbono e liberando oxigênio. Os fósseis encontrados nas rochas do éon arqueano são um dos mais antigos da Terra.

Éon Proterozoico

O Éon Proterozoico foi um dos períodos mais longos, que durou cerca de 2 bilhões de anos. Teve início por volta de 2,5 bilhões de anos e terminou há 550 milhões de anos.
Depois das formações das ilhas iniciadas no éon arqueano, o supercontinente foi formado, resultando na divisão de dois continentes que se movimentaram para lados opostos. Houve a diminuição dos vulcões ativos. Apesar disso, o magma existente no interior da Terra foi expelido para o exterior e causou a formação de muitos metais como, por exemplo, o manganês. No oceano, encontravam-se os seres unicelulares e logo depois surgiram os primeiros seres multicelulares. Fósseis com organismos unicelulares são datados dessa época.
Além disso, com uma quantidade maior de algas e bactérias que consumiram dióxido de carbono, foi liberado o oxigênio, um gás poluente, que combinado com outros elementos e o ferro deu origem a enormes depósitos minerais. Esse elemento causou a morte das bactérias anaeróbicas, que não conseguiram sobreviver no ambiente.

Éon Farenozoico

Esse éon está dividido em três eras (paleozoico, mesozoico e cenozoico), que estão subdivididas em períodos distintos.
Era Paleozoica
Era Paleozoica, que durou entre 542 e 251 milhões de anos, foi a era em que houve os dois extremos do desenvolvimento da vida no planeta: no início houve a chamada explosão Cambriana, que foi o crescimento e a diversificação de várias espécies de animais. Já no final houve uma severa extinção da vida animal, sendo a causa dessa extinção ainda desconhecidas. Assim como os animais, as plantas também tiveram um grande desenvolvimento nesse período. Espécies como o tubarão e a aranha surgiram nessa época.
Era Mesozoica
Já a Era Mesozoica, aproximadamente 251 a 65 milhões de anos, foi a época do surgimento dos dinossauros (no período jurássico dessa fase) e também divisão da Pangea em dois continentes: a Laurásia e a Gondwana.

Outros pequenos animais e também mamíferos nasceram nessa época, assim como árvores mais altas.
Porém, na mesma Era Mesozoica, os dinossauros, que tinham domínio da Terra, foram extintos por uma causa ainda desconhecida. Entre as teorias mais aceitas está a de que a colisão de um cometa com a Terra tenha sido a causadora desse evento. Com isso os mamíferos “herdaram” as condições de dominantes da terra.
Era Cenozoica
Por fim, a Era Cenozoica teve início há cerca de 65 milhões e dura até hoje. É um período marcado pelas mudanças na crosta terrestre, dando origem, inclusive, a cadeias de montanhas, como a Cordilheira dos Andes, os Alpes e o Himalaia. Também, foi nessa era que ocorreu um período de grande glaciação, chamada de Idade do Gelo.
Também houve a formação dos continentes como estão hoje, as divisões de oceanos e o nascimento da espécie humana. Outros mamíferos e primatas também tiveram início na Era Cenozoica.

Como parte de observação desse artigo, mas para complemento de registro, a Lua como a conhecemos nunca foi do jeito que a enxergamos, obviamente. A Lua, segundo teorias planetárias, era um planeta do tamanho aproximado de Marte cujo nome seria Theia, estava em rota de colisão com a Terra. Com o impacto Theia havia virado poeira cósmica. Mas a gravidade do planeta Terra, firmou os restos de Theia presa a sua órbita. Com poerias super aquecidas e reagindo a gravidade, logo o que era um amontoado de destroços planetário se tornou uma esfera e se prendeu a Terra, formando assim a nossa Lua. O impacto teve um papel fundamental na nossa história. A colisão fez com que o planeta Terra diminuísse a rotação, e com isso acabou-se criando um cadeia de eventos que permitiu o florecer da vida. 

domingo, 3 de abril de 2016

LINHA DO TEMPO DO BIG BANG ATÉ OS DIAS ATUAIS


De um único ponto denso e quente usando a palavra extremamente para ambos adjetivos, surgiu, surge e surgirá estrelas, planetas e galáxias em nosso universo. Acompanhem agora um resumo de eventos desde os primórdios de tudo o que existe, inclusive o tempo e espaço. 

O Big Bang

O universo passa por uma “inflação” super-rápida, expandindo do tamanho de um átomo para o tamanho de uma laranja em uma fração minúscula de tempo (10^-43 segundos). É o chamado “Tempo de Planck” ou “Era de Planck”. A matéria só pode ser descrita segundo as leis da Mecânica Quântica, mas o universo tem que ser descrito pela Teoria da Relatividade, por causa da extrema densidade e gravidade. Não dá para definir “antes” e “depois” sem ambiguidades. As noções tradicionais de “espaço” e “tempo” não servem para descrever a realidade.

Quarks e Elétrons

O universo é muito quente para que os quarks se combinem. Esta “sopa” de quarks, elétrons e outras partículas existe nos primeiros 10^-32 segundos. A temperatura do universo está em torno de 10^27 graus Celsius.

Prótons e Nêutrons

Um milionésimo de segundo depois do Big Bang, o universo resfria rapidamente, e os quarks começam a se combinar em prótons e nêutrons. As interações fundamentais da gravitação, o eletromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca tomam a forma que têm hoje.

Os três primeiros minutos

Nos três primeiros minutos, o universo ainda é quente demais para formar átomos. Os elementos que existem – hidrogênio, hélio e lítio – estão ionizados (sem elétrons), e as partículas carregadas – elétrons e prótons – impedem que a luz brilhe: o universo é um nevoeiro superquente.

A era da matéria

Até cerca de 300.000 anos depois do Big Bang, a energia na matéria e a energia na radiação são iguais. Conforme a expansão prossegue, as ondas de luz são esticadas para energias cada vez menores, enquanto a matéria viaja praticamente sem ser afetada. Mais ou menos nesta época, os átomos neutros são formados, quando os elétrons se ligam com os núcleos de hidrogênio e hélio.
A radiação cósmica de fundo reflete esta época, e nos dá uma imagem da distribuição da matéria neste tempo.

A Via Láctea


É muito difícil definir a idade da Via Láctea, mas a estrela mais velha descoberta na galáxia, HE 1523-0901, tem cerca de 13,2 bilhões de anos. Ela se formou cerca de 0,5 bilhões de anos depois do Big Bang.
300 milhões de anos depois do Big Bang, a gravidade amplifica as pequenas irregularidades na densidade do gás primordial. Enquanto o universo expande, bolsões de gás se tornam mais e mais densos. As estrelas começam a queimar nestes bolsões, e grupos de estrelas se tornam as primeiras galáxias. São os pequenos pontos azuis no Campo Profundo do Hubble.

O sol

O sol é a estrela no centro do nosso sistema solar. Todos os planetas (incluindo a Terra), asteroides, meteoroides, cometas e poeira orbitam o sol. O sol foi formado cerca de 4,57 bilhões de anos atrás, quando uma nuvem de hidrogênio molecular entrou em colapso em um dos braços espirais da Via Láctea. Um disco imenso de gás e detritos que gira em torno da nova estrela dá origem aos planetas, luas e asteroides.


A Terra

A Terra, também conhecida como Planeta Azul, é o lar de milhões de espécies, incluindo a espécie humana. A Terra é o único lugar do universo que sabemos ter vida. Os primeiros organismos vivos povoaram o planeta cerca de 3,5 bilhões de anos atrás.

Animais primitivos

700 milhões de anos atrás, surgiram os primeiros animais. A maioria era vermes, águas-vivas e algas. 570 milhões de anos atrás, um grande número de criaturas com casca dura aparece em poucas centenas de milhares de anos.

O primeiro mamífero

Há cerca de 200 milhões de anos aparecem os primeiros mamíferos, uma espécie que se separa dos répteis, apresentando mandíbula segmentada e uma série de ossos que fazem o ouvido interno.

Os dinossauros desaparecem

Um asteroide ou cometa atinge o norte da Península do Yucatán, no México. Um cataclismo global acaba com a longa era dos dinossauros, dando aos mamíferos uma oportunidade para se diversificar e expandir seu domínio.

Evolução do Homo sapiens

Nossos ancestrais mais antigos evoluíram na África, a partir de uma linhagem de criaturas descendentes de macacos.

Supernova 1987A explode

170.000 anos atrás, uma estrela explode em uma galáxia anã conhecida como Grande Nuvem de Magalhães, logo ao lado da Via Láctea. Era uma supergigante azul 25 vezes mais massiva que o Sol.

Gigante Vermelha

O sol não tem massa suficiente para explodir como supernova. Em vez disso, em cerca de 5 bilhões de anos ele vai entrar na fase de gigante vermelha. Nesta fase, o sol vai lentamente esfriar e desvanecer em uma Anã Branca depois de bilhões de anos.
É nesta época que a colisão da Via Láctea com Andrômeda vai acontecer.

Fim da Era Estelar

100 trilhões de anos no futuro, o universo deve expandir tanto a ponto de por um fim à era estelar. A maior parte da energia gerada no universo virá de estrelas queimando hidrogênio e outros elementos em seus núcleos.

Era Degenerada

De 100 trilhões a 10 trilhões de trilhões de trilhões de anos após o Big Bang (10^37 anos), toda a matéria deve estar presa em estrelas degeneradas (as que entraram em colapso e se tornaram buracos negros ou estrelas de nêutrons, ou então em anãs brancas). A energia desta era será gerada pelo decaimento dos prótons e a aniquilação de partículas.

Início da Era dos Buracos Negros

Esta era se estenderá até os 10 mil trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de anos depois do Big Bang (10^100 anos). Depois da era do decaimento dos prótons, os únicos objetos estelares restantes serão buracos negros, de massas bem diferentes, que estarão evaporando ativamente.
Era escura
Os prótons decaíram, os buracos negros evaporaram. Só sobraram os restos destes processos: fótons com comprimento de onda colossal, neutrinos, elétrons e pósitrons. O universo, como conhecemos, foi dissipado.

sábado, 2 de abril de 2016

COMO DEVE SER O CÉU EM OUTROS PLANETAS?

Uma pergunta simples, mas que levou poucas pessoas a fazê-las. O planeta Terra tem um tom azulada devido a atmosfera que absorve os raios solares derivados do tom azul e refletindo os demais. Vamos mostrar aqui como seria (hipoteticamente) o céu dos outros planetas do nosso sistema solar.

Basicamente, há quatro fatores envolvidos: composição da atmosfera, iluminação das estrelas próximas, partículas em suspensão no ar e reflexo dos componentes do solo. Sendo assim, é possível fazer estimativas sobre o que você veria se pudesse estar em outro planeta e olhar para cima. Mas é melhor ir com calma. Até hoje, poucas sondas visitaram lugares fora da Terra e as câmeras que elas carregavam continham filtros que privilegiavam a observação de outros detalhes, mais interessantes para os cientistas. Então, ainda há muito espaço para especulação.


MERCURIO

Começando então como o primeiro planeta do nosso sistema, o planeta Mercúrio. Ao contrário do que se imagina essa seria uma noite linda de ser vista, se não fosse o calor escaldante. Por não possuir atmosfera, essa seria a visão de um nativo. 

VÊNUS

A atmosfera é muito densa, a ponto de o Sol nem aparecer. As nuvens de ácidos, como o sulfúrico, fazem os astrônomos presumirem que o céu seja branco-amarelado, mas imagens das sondas soviéticas Venera na década de 1970 mostram uma cor alaranjada. Apesar de ser considerado planeta gêmeo da Terra, suas características químicas são totalmente extremas. 

MARTE

A atmosfera rica em CO2, a superfície avermelhada e a intensa poeira deixam o tom escarlate predominante. No nascer e no por do Sol, o céu fica rosa, e as áreas mais próximas do Sol ficam azul. Mais ou menos o contrário do que ocorre na Terra.

JÚPITER

Onde o céu está limpo, o amarelo-sujo dominaria. Mas, nas regiões de tempestades, que são tão comuns que se refletem nas faixas do planeta vistas do espaço, substâncias como hidrosulfeto de amônia espalhariam tons alaranjados, avermelhados e marrons.

SATURNO

Certamente, um dos mais belos planetas do nosso sistema solar. Em dias limpos, os anéis seriam de tirar o fôlego, assim como a grande lua Titã, que é laranja-escura. O problema é que quase sempre as nuvens de amônia e hidrossulfeto de amônia deixariam o céu como o de Júpiter, mas mais esbranquiçado.

URANO

A grande quantidade de gás metano deixaria o céu uraniano com uma tonalidade ciano. Especula-se, no entanto, que o efeito não seja tão brilhante na prática, já que o Sol está muito distante, dificultando a chegada de luz ao planeta.

NETUNO

E por último mas não menos importante, o planeta mais longincuo do Sol. Como em Urano, o azul também é predominante por causa da existência do gás metano no planeta. A diferença é que a distância ainda maior em relação ao Sol tornaria a tonalidade do céu netuniano mais escura para os olhos humanos.