quinta-feira, 29 de outubro de 2015

VIA LÁCTEA VISTA DA TERRA

O Mundo Aberto compartilha com vocês essa maravilha da natureza. Olhar para o céu noturno se tornou algo raro nos dias atuias nas grandes cidades. Mas ao olhar para o céu numa noite sem nuvens em um local sem iluminação artificial pode revelar um universo (literalmente) de surpresas e descobertas. Apreciem as imagens a seguir e percebam o quão somos privilegiados. 





Essa é na verdade a Nebulosa de Andromeda



Podemos ver nas imagens uma pequena fração de nossa galáxia, pois ela é composta por cem bilhões de estrelas, valor estimado. 
Mas apesar de não podermos ver a olho nu a dimensão toda dela, podemos apreciar essa beleza que finda no céu noturno. 
Para se ter uma noção do que exatamente vemos a noite, segue uma imagem que mostra nossa localização exata na Via Láctea. 
Observem que incrível é essa grandeza.


PIRAMIDE DE CRISTAL NO TRIANGULO DAS BERMUDAS



Nós em uma outra oportunidade publicamos uma matéria sobre o Triângulo das Bermudas, e durante as pesquisas, a hipótese mais provável (cientificamente) seria de que nessa região existe uma "anomalia magnética". Mas será mesmo? Confira a matéria a seguir. 


Cientistas canadenses foram contratados pelo governo cubano e descobriram uma cidade submersa a cerca de 750 metro de profundidade no oceano próximo a Cuba numa região repleta de mistérios conhecida como Triângulo das Bermudas




A cidade misteriosa tem cerca de 2 km quadrados e possui algumas edificações, entre elas quatro pirâmides gigantes e um objeto com a forma de uma esfinge, duas destas pirâmides são maiores que a de Queóps do Egito, maior pirâmide que se tinha conhecimento até o momento, uma dessas pirâmides tem uma dimensão avaliada em 300 metros de base e 200 metros de altura, equivalente a um prédio de 60 andares aproximadamente, o mais impressionante é que estas pirâmides foram feitas de um material parecido com cristal, daí ficaram conhecidas como pirâmides de cristal,
Esta grande descoberta arqueológica vem causando alvoroço na comunidade científica, que tenta buscar explicações que possam esclarecer fatos importantes sobre a cidade, tais como sua idade e como foi parar no fundo do oceano a 750 metros de profundidade, seria esta a cidade perdida de Atlântida, citada por Platão?

Alguns sugerem que esta cidade poderia ser habitada por uma civilização semelhante aos habitantes de Teotihucan, cidade fantasma localizada a 50 km da Cidade do México e com cerca de 2000 anos, já alguns místicos acreditam tratar-se de um local sagrado protegido por seres Atlantes, por isso afundaram navios e aviões que passavam pelo local, outros acham que as pirâmides são grandes receptores de raios cósmicos que formam campos de energia tão poderosos capaz de puxar os navios e aviões que passavam por ali,
O fato é que trata-se de uma das maiores descobertas arqueológicas dos últimos tempos, e talvez possa esclarecer alguns dos vários mistérios em torno desta região.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

ENTENDENDO A TEORIA DA RELATIVIDADE DE EINSTEIN

Albert Einstein era famoso por muitas coisas, mas a sua maior ideia foi a teoria da relatividade. Ele mudou para sempre a nossa compreensão do espaço e do tempo.
Afinal, o que é relatividade? Sucintamente, é a noção de que as leis da física são as mesmas em todos os lugares. Nós aqui na Terra obedecemos as mesmas leis da luz e da gravidade como alguém em um canto distante do universo.
A universalidade da física significa que a história é provincial. Diferentes telespectadores vão ver eventos do tempo e espaço de forma diferente. O que para nós é um milhão de anos pode ser apenas um piscar de olhos para alguém voando em um foguete de alta velocidade ou caindo em um buraco negro.
Tudo é relativo.

FIOS DE MATÉRIA ESCURA

PODE ESTAR BROTANDO CABELOS SUPER DENSOS DE MATERIA ESCURA DO NOSSO PLANETA.



Cálculos feitos por um cientista do Laboratório de Propulsão a Jato, da NASA, na Califórnia, sugerem que finos fios de filamentos de matéria escura estão se espalhando para fora de grandes corpos planetários como a Terra e Júpiter. Se for verdade, é um possível sinal de que podemos ser capazes de finalmente detectar essas formas hipotéticas de matéria.
À medida que as evidências da existência de matéria escura tornaram-se muito fortes, entender sua natureza e as interações por meio da observação direta e indireta tornou-se um campo cada vez mais vigoroso de investigação”, escreve Gary Prézeau em seu novo estudo, que pode ser encontrado no servidor de pré-impressão arXiv.
Na verdade, detectar a matéria escura é muito mais fácil falar do que fazer. Esta forma indescritível da matéria, embora seja responsável ​​por quase 85% da matéria total no Universo, nunca foi detectada diretamente. Ela não emite ou absorve a luz, ou qualquer outro tipo de radiação eletromagnética. É teorizado que a matéria escura interage com nosso universo visível apenas através da gravidade.
Para saber mais sobre a matéria escura, particularmente no que se aplica à sua presença em torno de corpos compactos como planetas, Prézeau realizou uma série de simulações.
Ele queria saber o que aconteceria se um fluxo de matéria escura perfurasse um planeta como a Terra. Ele calculou que a gravidade do planeta iria dobrar trajetórias das partículas e concentrá-los em um ponto. Este efeito de “lente gravitacional” concentraria matéria escura ao longo de um eixo que passa pelo núcleo da Terra, atingindo densidades de cerca de um bilhão de vezes maiores do que a média no ponto focal.
Isso é uma notícia incrível se ele estiver correto; dado que a “raiz” do cabelo da matéria escura – seu ponto focal – está previsto para se estender cerca de um milhão quilômetros acima da Terra (o que está além da Lua) – poderíamos até criar um detector espacial nas imediações para isto. Além disso, como existem milhões de “rios” que fluem através do nosso sistema solar, nós poderíamos também fazer buscas em torno de corpos maiores, como Júpiter e Saturno.
“A descoberta de um cabelo de matéria escura iria ser um benefício enorme para a ciência planetária e cosmologia”, escreve Prézeau em seu estudo. Ele oferece três benefícios específicos:
  • Um fio de cabelo daria um laboratório único e poderoso para estudar as interações de matéria escura.
  • Os cabelos são janelas exclusivas sobre a estrutura fina dos fluxos de matéria escura locais.
  • Um fio de cabelo descoberto perto da Terra (ou Júpiter) iria encontrar contrapartes em todos os corpos do sistema solar fornecendo uma poderosa ferramenta universal para sondar o interior de quase qualquer planeta ou lua.
Prézeau diz que a localização desses cabelos “pode ser um desafio”, mas pode ser facilitada pelo fato de que as densidades extremas destes fios são distinguíveis da sua velocidade.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

NOVAS IMAGENS DE PLUTÃO

A NASA lançou em setembro as mais recentes imagens do planeta anão favorito de todos – Plutão. As novas imagens estonteantes revelam um terreno variado e complexo.

No centro desta imagem está o terreno na borda noroeste de Sputnik Planum.



“Plutão está nos mostrando uma diversidade de formas de relevo e complexidade dos processos que rivalizam com qualquer coisa que já vimos no sistema solar”, disse o Investigador Principal New Horizons Alan Stern, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste (SwRI) em Boulder, Colorado, EUA.
Em quase dois meses desde que vem voando através do sistema de Plutão, a New Horizons já viajou mais de 69 milhões de quilômetros e acaba de iniciar um download de dados de um ano, mandando de volta imagens e preciosos dados científicos. As imagens mais recentes revelam características de superfície incrivelmente complexas em resoluções de 400 metros por pixel com as menores características visíveis apenas sob um quilômetro de largura.
Essa imagem é dominada pela planície gelada Sputnik Planum, que é a região lisa brilhante do centro. 

As novas imagens destacam uma série de características diversas da superfície, incluindo um terreno escuro e antigo que está coberto de crateras ao lado de um terreno suave e brilhante que é geologicamente muito jovem. Também são visíveis aglomerados de montanhas e o que parece ser dunas. A possibilidade de dunas é especialmente intrigante.
“Ver dunas em Plutão – se é isso que elas são – é grande surpresa para nós – porque a atmosfera atual de Plutão é muito fina”, disse Stern. “Ou Plutão tinha uma atmosfera mais espessa no passado, ou há algum processo que ainda não descobrimos”.
As planícies geladas de Sputnik Planum são destacadas em um mosaico de alta resolução mostrando o terreno liso na fronteira com a região escura cheia de crateras informalmente conhecida como Cthulhu. Há evidências de gelo de nitrogênio nas regiões montanhosas e até mesmo uma vasta rede de vales.
Esta imagem foi tirada conforme a New Horizons passou zunindo por Plutão em 14 de Julho de 2015, a uma distância de 80.000 km
“A superfície de Plutão é tão complexa como a de Marte”, disse Jeff Moore, líder da equipe da New Horizons no Centro de Pesquisa Ames da NASA em Moffett Field, Califórnia. “As montanhas misturadas de forma aleatória podem ser enormes blocos de gelo de água flutuando dentro de um vasto e denso depósito de nitrogênio congelado dentro da região chamada Sputnik Planum.”
Uma imagem das camadas de neblina de Plutão

Graças a New Horizons, sabemos que a atmosfera de Plutão é nebulosa; Uma imagem de alta resolução da névoa foi revelada mostrando um maior número de camadas dentro da neblina e até mesmo a possibilidade de um fenômeno conhecido como raios crepusculares.

Essa é a maior lua de Plutão, Caronte.

domingo, 18 de outubro de 2015

CURIOSODADES SOBRE MARTE

Aqui vai uma lista de 15 curiosidades sobre o planeta vermelho, surpreendentes fatos que irão deixar vocês de boca aberta. Confira.

1 - Cerca de 100 mil pessoas se candidataram a fazer parte de uma viagem apenas de ida para o Planeta Vermelho em 2022.
2 - Em Marte, o pôr do sol é azulado.


3 - Um ano em Marte corresponde a 687 dias terrestres.
4 - Marte tem a maior montanha conhecida em um planeta do sistema solar, o Monte Olimpo, com altura de 27 km.

5 - A população de Marte, até onde sabemos, é formada apenas por sete robôs.
6 – Marte possui coloração vermelha por conta da camada de óxido de ferro que cobre o planeta.
7 – A produção do filme Gravidade foi mais cara que a missão indiana à Marte.
8 – No seu aniversário de um ano, a sonda Curiosity, da NASA, tocou a música de parabéns em Marte para ela mesma.

9 - A temperatura média em Marte é de -63ºC.
10 – Você pesa aproximadamente 60% menos em Marte, em relação ao que pesa na Terra.
11 – Marte tem aproximadamente a metade do tamanho da Terra.
12 – Em 1997, três homens do Iêmen tentaram processar a NASA por invadir Marte, dizendo que eles haviam herdado o planeta de seus ancestrais, cerca de 3 mil anos mais cedo.
13 – O solo de Marte é particularmente bom para a plantação de aspargos.
14 – Marte tem duas luas, Fobos e Deimos, enquanto Júpiter tem 67, Saturno tem 62, Urano tem 27, Netuno 14 e a Terra apenas uma.
15 – Existem cinco planetas que você pode ver a olho nu: Mercúrio, Venus, Júpiter, Saturno e Marte. 

Espero que vocês tenham gostado. Até a próxima!!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

MUNDO MISCROSCÓPICO


É incrível como às vezes nos esquecemos do quão complexo é praticamente tudo o que nos rodeia todos os dias. Um microscópio realmente poderoso é o tipo de coisa que ninguém iria comprar para o entretenimento, mas não podemos afastar a sensação de que, se tivéssemos um, nós o usaríamos o tempo todo. Isso porque, como você irá notar abaixo, a porcaria mais mundana em sua casa se transforma em uma obra de arte surrealista, esquisita, misteriosa, e às vezes aterrorizante vista em um nível microscópico. É como ver em um universo alternativo em cada coisa.
Vamos vislumbrar agora algumas imagens de objetos e pequenos insetos, a partir de uma perspectiva diferente. Confira:



FIO DE CABELO
PATAS DE UMA MOSCA DOMÉSTICA


GLÓBULOS SANGUÍNEO

SAL E PIMENTA

SUTURA SOB FERIDA

FIO DENTAL USADO

SAL


POEIRA

CORDA DE VIOLÃO

SUCO DE LARANJA


CHOCOLATE

PATA DE UMA LAGARTIXA

LINHA E AGULHA

GIZ

PEDAÇO DE BISCOITO


GRANULO DE CAFÉ SOLÚVEL


CAMISA DE FUTEBOL

POROS DE SUOR HUMANO

FOLHA DE ABACAXI

COÁGULO DE SANGUE

PULGA

CILIOS HUMANO

GRAFITE DE UM LÁPIS

FORMIGA SEGURANDO UM MICROCHIP

É muito impressionante o universo e suas extremidades não é mesmo. Espero que tenham gostado. Até a próxima.

A TEORIA DO CAOS

A teoria do caos é uma ideia interessante. O termo implica na desordem ou falta de regras ou aleatoriedade. Costumamos pensar no caos como o comportamento de uma multidão depois de uma grande vitória de um time futebol. Mas isso não é verdade.
A teoria do caos descreve sistemas que parecem ser desordenados ou aleatórios, ou pelo menos aparentemente imprevisíveis. A teoria do caos tenta encontrar alguma ordem subjacente no que parecem ser dados ou eventos aleatórios.
O cientista no filme “Jurassic Park” era um teórico do caos. Ele falou sobre o bater de asas de borboleta no Brasil que poderia causar um tornado nos EUA. Embora isso possa parecer um pouco exagerado, o termo “efeito borboleta” é amplamente utilizado. A teoria do caos olha para os padrões unificadores subjacentes nos sistemas.
Essencialmente, a teoria olha para algo chamado dependência sensível às condições iniciais. Isto significa que mesmo uma mudança muito miúda nas condições iniciais de um sistema podem ter efeitos dramáticos sobre o sistema ao longo do tempo.


Edward Lorenz foi um dos pioneiros da teoria. Ele estava trabalhando em previsões meteorológicas, em 1961, e estava usando um computador para ajudar com os cálculos. O advento do computador com a sua capacidade de fazer grandes cálculos praticamente simultâneos foi inestimável para a promoção da teoria.
Lorenz havia iniciado uma sequência de dados com base em doze variáveis ​​em sua tentativa de prever o tempo. Ele queria ver a sequência de novo, então re-introduziu os dados. Para poupar tempo, começou a nova simulação na metade, utilizando uma impressão a partir dos cálculos anteriores.
Os padrões climáticos que o computador previu a partir da nova simulação eram muito diferentes do que tinha sido inicialmente previsto. Trabalhando para trás, Lorenz descobriu que ele tinha entrado os dados apenas até o terceiro ponto decimal, enquanto que na simulação inicial, ele tinha usado os mesmos dados até o quinto ponto decimal. Estas diferenças são realmente muito, muito pequenas e, de acordo com o pensamento comum, deveria ter causado apenas um pequeno impacto, se houvesse, sobre as previsões resultantes. No entanto, essa pequena alteração alterou drasticamente a previsão final.
Os cientistas concentram o seu pensamento sobre sistemas lineares, onde o todo é essencialmente a soma das partes. No entanto, houve um certo número de casos em que as funções não lineares explicam o comportamento do sistema, tal como com Lorenz. Sistemas não-lineares são muito mais difíceis de descrever, uma vez que as equações matemáticas não podem ser somadas para produzir novos sistemas como com sistemas lineares.
Este fenômeno tem sido observado em áreas tão diversas como a dinâmica de fluidos, o movimento dos planetas, ciclos econômicos, a relatividade geral, e em sistemas psico-sociais amplos. No entanto, foi apenas em meados do século 20 que as técnicas matemáticas foram desenvolvidas para lidar com elas.
Para colocar isto em termos mais simples, considere um time de futebol. Cada jogador tem um certo conjunto de habilidades quantificáveis ​​na sua posição, habilidades que podem ser dadas uma pontuação. Ao somar as pontuações de todas os jogadores em uma equipe e, em seguida, comparar com a pontuação com a equipe adversária deve dar um sentido claro da diferença e, portanto, prever o vencedor de um jogo entre eles. Esta é a maneira linear de olhar para uma equipe, apenas como a soma de suas partes.
No entanto, existem muitos outros conjuntos de variáveis ​​que entram em jogo, tais como “a química da equipe”, se o jogo é jogado em casa ou fora, a experiência de jogar um com o outro, o humor ou atitude de um jogador, etc. Estes podem fazer e levar a resultados que são diferentes daqueles previstos pelo pensamento linear. Como muitas pessoas têm observado ao longo dos anos, “é por isso que eles jogam o jogo!”
Nós sabemos a partir da teoria do caos que mudanças muito pequenas podem produzir resultados muito diferentes. A teoria do caos também sugere que, se você pode entender todas as variáveis ​​que afetam um sistema, o padrão subjacente acabará por surgir e será mais fácil prever resultados. Este parece ser um empreendimento enorme, até mesmo no futebol.
Usando a matemática desenvolvida como resultado da teoria do caos (fractais sendo um exemplo), os físicos estão expandindo sua investigação sobre sistemas caóticos.
Outras áreas que utilizam princípios da teoria do caos para ampliar e compreender melhor os sistemas que lidam incluem psicologia, sociologia, biologia, economia e assim por diante. Este conceito mais interessante foi ainda aplicado à circulação de tráfego nas estradas.

É FISICAMENTE IMPOSSIVEL ENCOSTAR EM ALGO OU EM ALGUÉM


Como você provavelmente deve saber, toda a matéria conhecida do universo é composta por átomos, que por sua vez são formados por partículas ainda menores chamadas prótons, elétrons e nêutrons (estes ainda formados por quarks).
Todavia, 99,9% do interior do átomo é um espaço vazio. Para ter uma noção de quanto espaço vazio há dentro de um único átomo, vamos imaginar que seu núcleo é do tamanho da cabeça de um alfinete. Então, o átomo em si seria do tamanho do estádio do Maracanã. Realmente há muito espaço “vago” dentro de cada átomo.
Isso pode fazer você se perguntar: mas se há tanto espaço vazio dentro de um átomo, como é que eles não se cruzam ou se atravessam? Isto é, como nós podemos tocar em objetos ou em outras pessoas se nossos átomos são enormes vazios com um minúsculo núcleo?
A resposta é simples: nunca, em hipótese alguma, encostamos realmente em outras coisas ou pessoas. Quando nos aproximamos muito de um corpo, temos a sensação de o estar tocando, e a sensação que sentimos, e é aí que entra nosso sistema nervoso que envia dados ao cérebro e temos então a sensação de estar tocando em algo ou em alguém. Mas lá dentro o que realmente acontece é a chamada repulsão elétrica. Resumidamente, trata-se de um fenômeno onde duas partículas de cargas elétricas iguais se repelem. Isso significa que chegamos muito perto de outros corpos, mas nunca realmente o tocamos.
Conforme aumentamos a força de nossa mão (ou qualquer parte do corpo) contra outra superfície, maior é a força de repulsão que impede que ambos os corpos se atravessem. Em outras palavras, sempre haverá um espaço invisível ao olho humano entre dois corpos que estão aparentemente juntos.
Claro que a repulsão elétrica não é uma força infalível. Quanto são submetidos a altas temperaturas, os átomos de hidrogênio, por exemplo, ganham uma força forte o suficiente para vencer a repulsão. Sempre que isso acontece, temos a fusão nuclear, fenômeno que permite que as estrelas brilhem e liberem energia através do universo.

sábado, 10 de outubro de 2015

O UNIVERSO PODE NUNCA TER TIDO UM INICIO




Se uma nova teoria for verdadeira, o universo pode não ter começado com o Big Bang.
Na nova formulação, o universo nunca foi uma singularidade, ou um ponto infinitamente pequeno e denso. Na verdade, o universo pode nunca ter tido um início.
“Nossa teoria sugere que a idade do universo poderia ser infinita”, disse o co-autor Saurya Das, um físico teórico da Universidade de Lethbridge, em Alberta, no Canadá.
O novo conceito também poderia explicar o que a matéria escura – a misteriosa substância invisível que compõe a maior parte da matéria no universo – na verdade é, Das acrescentou.

Big Bang em xeque


De acordo com a teoria do Big Bang, o universo nasceu cerca de 13,8 bilhões anos atrás. Toda a matéria que existe hoje já foi esmagada em um ponto infinitamente pequeno, denso e ultra-quente chamado de singularidade. Esta pequena bola de fogo, em seguida, explodiu e deu origem ao universo primordial.
A singularidade sai da matemática da teoria da relatividade geral, que descreve como a massa deforma o espaço-tempo, e outra equação (chamada equação de Raychaudhuri) de Einstein prevê se a trajetória de algo vai convergir ou divergir ao longo do tempo. Indo para trás no tempo, de acordo com essas equações, toda a matéria do universo era uma vez um único ponto – a singularidade do Big Bang.
Mas isso não é bem verdade. Na formulação de Einstein, as leis da física realmente quebram antes da singularidade ser atingida. Mas os cientistas tentam voltar ainda mais no tempo como se as equações da física ainda funcionassem, disse Robert Brandenberger, um cosmólogo teórico na Universidade McGill, em Montreal, que não esteve envolvido no estudo.
Existem outros problemas na física. As duas teorias mais dominantes, a mecânica quântica e a relatividade geral, são incompatíveis.
A mecânica quântica diz que o comportamento das partículas subatômicas é fundamentalmente incerto. Isso está em desacordo com a relatividade geral de Einstein, que é determinística, o que significa que uma vez que todas as leis naturais são conhecidas, o futuro está completamente determinado pelo passado, disse Das.
E nem uma das teorias explica o que é a matéria escura, uma forma invisível de matéria que exerce uma atração gravitacional sobre a matéria comum, mas não pode ser detectada pela maioria dos telescópios.

Correção quântica


Das e seus colegas queriam uma forma de resolver pelo menos alguns desses problemas. Para fazer isso, eles olharam para um caminho mais velho de visualizar a mecânica quântica, chamado mecânica Bohmian. Nele, uma variável oculta governa o comportamento bizarro das partículas subatômicas. Ao contrário de outras formulações da mecânica quântica, ela fornece uma maneira de calcular a trajetória de uma partícula.
Usando este formulário antiquado da teoria quântica, os pesquisadores calcularam um pequeno termo de correção que pode ser incluído na teoria da relatividade geral de Einstein. Em seguida, eles descobriram o que poderia acontecer no tempo profundo.
O resultado? Na nova formulação, não existe qualquer singularidade, e o universo é infinitamente velho
TESTANDO A TEORIA

Uma maneira de interpretar o termo de correção quântica em sua equação é que ela está relacionada com a densidade da matéria escura, disse Das.
Se assim for, o universo poderia estar cheio de um superfluido feito de partículas hipotéticas, tais como as partículas portadoras da gravidade conhecidas como grávitons, ou partículas ultra-frias, conhecidas como áxions, disse Das.
Uma maneira de testar a teoria é olhar para como a matéria escura é distribuída no universo e ver se ela combina com as propriedades do superfluido proposto, disse Das.
“Se nossos resultados combinarem, mesmo aproximadamente, isso é ótimo”, disse Das.
No entanto, as novas equações são apenas uma maneira de conciliar a mecânica quântica e a relatividade geral. Por exemplo, uma parte da teoria das cordas prevê que o universo já teve uma fase estática de longa duração, enquanto outras teorias preveem que houve um “salto” cósmico o universo antigiu um pequeno tamanho e, em seguida, começou a expandir, disse Brandenberg.
De qualquer maneira, o universo era uma vez muito, muito pequeno e quente.
“O fato de que há uma bola de fogo quente em tempos muito antigos: Isto é confirmado”, disse Brandenberg. “Quando você tenta voltar todo o caminho para a singularidade, é que surgem os problemas.”
A nova teoria foi explicada em um artigo publicado na revista Physical Letters B, e um outro artigo que está atualmente sob revisão por pares, que foi publicado na revista arXiv.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

UNIVERSOS PARALELOS - MULTIVERSOS



O conceito de universos paralelos é uma idéia que surge da teoria do multiverso, sugerindo que o nosso universo é um dos muitos universos existentes.



Quando ouvimos o termo “universo paralelo”, muitas vezes citamos a imagem clássica da ficção científica de um universo paralelo; algo que age como um espelho, onde no primeiro dia, neste universo, você não consegue ter a coragem de pedir para ter um encontro com a pessoa que você gosta, mas no universo paralelo, você não só a convida para sair, mas  uma década mais tarde, ela se torna sua esposa/seu marido. Nós todos gostamos de ter tais idéias fascinantes, mas por um tempo, era algo relegado ao domínio da ficção científica. A imagem real nos diz algo muito mais interessante.

Um número infinito de “vocês”

O conceito de universos paralelos é uma idéia que surge a partir da teoria do multiverso, sugerindo que o nosso universo é um dos muitos universos existentes que, de uma maneira grosseira, se encontram paralelos um aos outros. Max Tegmark, professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) colocou habilmente para fora a ideia de que existem quatro tipos distintos de universos paralelos. Com base neste conceito, o Dr. Michio Kaku tem sugerido que, se essas ideias se tornam realidade, dependendo de qual dos quatro tipos de universos paralelos realmente existe, existem cópias virtuais de você em outra região do espaço. Um aspecto interessante disso considera o que chama a atenção de cientistas e filósofos da mesma forma: é a questão da moralidade. Como isso é relevante? Bem; parafraseando o Dr. Michio Kaku, “Por que você não faz algo que é considerado moralmente errado neste universo, se você pode se livrar em um outro?” Primeiro, vamos dar uma olhada nos quatro níveis de universos paralelos:
Um universo paralelo tipo 1 assume que o espaço é infinito (o que poderia muito bem ser) e as leis físicas desses outros universos são as mesmas que as do nosso, mas está tão longe de nós que está causalmente desconectado, o que significa que não há como mensagens serem recebidas ou enviadas porque só podemos receber mensagens de dentro do nosso próprio espaço-tempo.
Um universo paralelo tipo 2 é dependente de duas teorias, que, aliás, podem eventualmente provar este tipo de multiverso; o modelo da inflação e a Teoria Ecpirótica. De acordo com o Prof. Tegmark, por causa de processos inflacionários em curso nesses universos e no nosso, o espaço entre os outros universos e o nosso próprio está se expandindo mais rápido do que a velocidade da luz – portanto, eles estão muito longe de qualquer comunicação.
Um universo paralelo tipo 3 é o universo que todos nós inicialmente pensamos, e que é a realidade alternativa/espelhada do universo. Este tipo de universo paralelo surge da Interpretação dos Muitos Mundos (IMM) da mecânica quântica para abordar o fenômeno do colapso da função de onda. A IMM diz que para cada opção possível, há um outro universo em que tal opção é realizada. Por exemplo, se você chegar a um ponto em seu dia onde você se encontra dividido entre a escolha de duas bebidas, talvez um copo de água ou uma garrafa de cerveja, e você optar por escolher a garrafa de cerveja, um universo paralelo tipo 3 diz que na realidade alternativa, você na verdade escolheu desfrutar de um copo do bom e velho H2O.
Um universo paralelo tipo 4 basicamente sugere que as equações matemáticas e leis físicas que regem estes tipos de universos são muito diferentes das do nosso.
Voltando para a realidade
Uma coisa que todos nós podemos ter certeza é que essas hipóteses são muito emocionantes a partir de vários pontos de visualização. Filosoficamente ou cientificamente, espaço para debates sempre são permitidos. Gostaria de salientar que estas ideias não são concretas, mas sim altamente teóricas. A hipótese do multiverso, para alguns cientistas, levanta muito mais perguntas do que pode parecer possível responder; um punhado de cientistas e filósofos simplesmente não acredita que a ideia de um multiverso é empiricamente disponível para nós, nem acham que ela vai resolver todos os problemas subjacentes.
Além disso, existem físicos bem respeitados que encontram problemas na hipótese do multiverso, como o Prof. Paul Davie – um físico e astrobiólogo da Universidade Estadual do Arizona (ele é especialista em teoria quântica de campos) observa:
“Defensores do multiverso muitas vezes são vagos sobre como os valores dos parâmetros são escolhidos em todo o conjunto definido. Se há uma “lei das leis” que descreve como parâmetro valores atribuídos para todos os universos, então nós só mudamos o problema cósmico para um nível acima. Por quê? Em primeiro lugar, precisamos explicar de onde a lei das leis vêm”.