domingo, 15 de novembro de 2015

O UNIVERSO SEM A GRAVIDADE



Nosso universo é composto fundamentalmente por quantro leis. Ajustar apenas uma das leis ou constantes físicas fundamentais, normalmente perfeitamente “afinadas” com os valores corretos para permitir a existência de estrelas, planetas, átomos e a vida como a conhecemos, poderia transformar tudo em coisas muito diferentes – muito desagradavelmente.
Considere, por exemplo, como horrivelmente irreconhecível o universo seria se tivesse se formado com apenas três forças fundamentais em vez de quatro – se o eletromagnetismo, a interação forte e a interação fraca fossem todas exatamente como nós as conhecemos, mas a quarta força, a que reuniu um monte de pedras para formar a Terra e ainda mantém seus pés firmemente plantados no planeta, nunca tivesse existido. E se não houvesse a força da gravidade?
Imagine uma terra árida. De acordo com James Overduin, físico da Universidade de Towson em Maryland, que é especialista em gravitação, um universo sem gravidade seria “totalmente plano e inexpressivo.” Overduin explicou que a gravidade é apenas um termo para a curvatura do espaço-tempo – o quão íngreme ou superficial o tecido do universo está em um determinado lugar (e como os objetos são propensos a cair em direção à fonte de curvatura). Assim, se o universo não pode ser curvo (porque a gravidade não existe), então não pode haver nenhuma matéria ou energia dentro dele.
"Este seria um universo muto chato”, disse Overduin.
No interesse de não ser chato, vamos considerar um cenário alternativo: E se o universo se formasse com a gravidade e se desenvolvesse normalmente até um determinado momento no espaço-tempo (agora, por exemplo) e então, de repente, a gravidade fosse “desligada”?
Vamos deixar bem claro que é absolutamente impossível manipular o valor da gravidade e muito menos desligá-la. Esse artigo trabalha somente para um entendimento hipotético do que aconteceria.
Tomando primeiramente como exemplo o nosso planeta, a atmosfera seria perdida para o espaço e, junto com ela, toda a água do planeta. Não somente a água dos oceanos, lagos, rios e mares, mas também a água de todo o corpo humano. No momento em que a gravidade fosse desligada, toda as formas de vida na Terra morreriam imediatamente, e qualquer líquido iria ferver quando fosse exposto ao vácuo do espaço.
Já imaginou sair voando por ai pelo espaço? Pode ser legal não é mesmo? Pois bem, seria bacana se não fosse a agua de nossos corpos saindo pra fora também. 
Aos poucos, todos os nossos edifícios e árvores começaram a se desprender do solo e seriam arremessados no espaço. Os objetos dentro dos edifícios começaram a flutuar até bater no teto, enquanto as coisas fora continuariam acelerando cada vez mais.
Nosso planeta só ganhou sua forma e estrutura graças a força da gravidade. Ela mantém um equilíbrio entre a pressão interna perto do núcleo, o manto e a crosta. Em princípio, os metais fundidos no interior da Terra chegariam até a superfície. Aos poucos, a Terra começaria a se partir em infinitos pedaços, até se desintegrar totalmente.
O mesmo aconteceria com todas as coisas do universo. Em não muito tempo, tudo se transformaria em uma calmaria monótoma – as estrelas se apagariam, os planetas se despedaçariam, as galáxias se desmembrariam e o cosmo viveria em eterna escuridão – sem nenhuma estrutura remanescente.
Claro que essa é um resumo teórico do que poderia acontecer, mas antes mesmo que pudéssemos sair do planeta voando sem a gravidade, temos que levar em consideração o nosso sol, que no momento em que a gravidade fosse desligada, a força que vem de dentro da estrela venceria e nesse momento nosso sol se expandiria até seu extremo e depois se apagaria, levando consigo metade do sistema solar. Mas fiquem tranquilos, a gravidade não será desligada e isso nunca ocorrerá. 

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

HOMENS DE PRETO: FICCÃO OU REALIDADE?




O lançamento dos filmes Men in Black em 1997, e das seqüência Men in Black II em 2002 e Men in Black 3D de 2012 trouxeram a cultura pop a estranha, mas divertida figura dos Homens de Preto; agentes de um grupo Supra-governamental dedicado a  "Proteger a Terra da escória do Universo".  Com seus "desneuralizador" e seres intergalácticos pouco convencionais eles ganharam uma legião de fãs. Mas talvez poucos destes fãs saibam que os Homens de Preto realmente existem, pelo menos como parte de algumas teorias da conspiração bem mais antigas e certamente bem menos engraçadas.

O PRIMEIRO RELATO DOS HOEMENS DE PRETO
O mais antigo relato oficial de quem se tem notícia está em uma edição de 30 de março de 1905 do jornal Galês "Barmouth Adveriser" que trazia a história de uma moça tradicional família camponesa que por três noites seguidas recebeu a visita de um "anônimo homem de preto". As visitas aconteceram durante um caso de histeria religiosa na região envolvendo a a parição de luzes misteriosas. A figura transmitiu a ela informações que as deixou em choque, mas também com medo de contar as demais pessoas. A moça em seguida teria se reunido com as lideranças da paróquia e desde então as luzes não apareceram mais.

CONEXÃO OVNI
Apesar do caso narrado pelo jornal Galês, e outras histórias de menor importância, a ligação dos Homens de Pretos com o fenômeno ufológico só aconteceu definitivamente em 1953. Nesta época havia um forte e influente grupo de pesquisa internacional chamado Serviço Internacional de Discos Voadores (IFSB, em inglês). Este grupo, chefiado por Albert K. Bender, se dedicava em reunir e verificar a validade dos crescentes casos de discos voadores que iam sendo relatados. Até que em 1953, sem nenhum aviso prévio, encerrou suas atividades e fechou seus contatos no mundo todo.
Na última edição da Space Review, a revista oficial da IFSBV, Bender deixou uma misteriosa declaração de que as atividades do grupo foram terminadas por "determinação superior" e também exortava  "muito cuidado às pessoas envolvidas com estudos dos discos voadores.". Pressionado por Gray Barket, um dos investigadores chefes do IFSB, Bender confessou que três homens vestidos de preto tinham ido visitá-lo com intenção clara de intimidá-lo e ameaçá-lo com o fim de fechar as portas da organização . Esta foi uma experiência tão traumática que Gray Barker ficou gravemente doente. Antes de morrer conseguiu escrever um livro assustador, talvez o primeiro sobre os Homens de Preto: They  Knew Too Much about Flying Saucers ( Eles sabiam demais sobre Discos Voadores) de 1956.

ALGUNS RELATOS SOBRE OS HOMENS DE PRETO
Alguns anos depois na década de 1960, a lenda dos Homens de Preto ganhou nova força com a publicação de dois livros do escritor de novayorquino John A. Keel. "UFOS: Operation Trojan Horse" e "The Mothman Prophecies". Ambos os livros relatam episódios sobre testemunhas que foram assediadas por MIB`s em diversas localidades incluindo um relato próprio que o motivou a escrever.
"Tive encontros com Cadillacs Pretos em Long Island, mas, quando eu os seguia, eles sumiam de repente mesmo em becos sem saída... Quando achei que não os perderia de vista então perdi a consciência e acordei dois dias depois retomando consciência no hospital e nunca mais vi meu carro.".
Segundo as pesquisas de Keel os homens de preto tinham interagido com diversas figuras históricas como Júlio César, Thomas Jefferson, Napoleão até o então recente Malcolm X.
Os relatos dos MIB não apareceram apenas nos livros de Keel, e nem mesmo estavam confinados apenas aos Estados Unidos. Por volta da década de 80 os casos eram tão numerosos  que chamaram a atenção do Journal of American Folklore que graças a seu editor Peter M. Rojcewicz, dedicou algumas edições especiais ao assunto relacionando-as com antigos relatos de aparições demoníacas.  Para alegria dos teóricos da conspiração, o próprio  Rojcewicz relatou mais tarde ter tido um encontro pessoal com a lenda. Em meio a uma pesquisa sobre OVNI numa biblioteca teria sido abordado por um estranho homem de terno , que não piscava e tinha um leve sotaque.  O teor  exato da conversa nunca foi divulgado por Peter.
Outras pessoas que tiveram contato com esses homens de preto, relataram sobre sua aparecia, curiosamente eles não tinham sombrancelhas e a expressão de seus rostos passava temor nas pessoas, com olhar profundo e intimidador.


O MODUS OPERANDI DOS HOMENS DE PRETO
Todos os relatos envolvendo os Homens de Preto  descrevem sempre um mesmo modo de agira,  como se seguisse uma espécie de protocolo simples e repetitivo.  Eles aparecem pouco antes ou pouco depois de algum evento de natureza sobrenatural ou ufológica. Se identificam como alguma autoridade local ou nacional. Fazem perguntas estranhas ou grosseiras e em alguns casos utilizam algum tipo de técnica hipnótica. Por fim partem tão inexplicavelmente quanto apareceram. Apesar de raramente serem violentos possuem um comportamento brusco como se não tivessem ou não pudessem expressar nenhum tipo de emoção. 

QUEM SÃO OS HOMENS DE PRETO?
A natureza exata dos Homens de Preto, é indefinida e por motivos óbvios alvo de muita especulação.  A maioria dos teóricos da conspiração está dividida entre dizer que os MIB são membros do governo dedicado a ocultar o fenômeno ovni ou declarar que são, eles mesmos, membros de alguma  inteligência alienígena. Entre outras teorias existentes estão a de que são seres pertencentes a uma  civilização intraterrena e a de que  trabalhem para banqueiros internacionais. Talvez eles sejam humanos, talvez já tenham sido humanos um dia. E não podemos esquecer as teorias de cunho religioso que os definem hora como anjos hora como demônios. Para o escritor o John A. Keel citado acima, Os MIB não são nem  seres humanos, nem alienígenas, mas entidades artificiais criadas com a forma humana pelos extraterrestres para diversas missões entre os humano.


A famosa fotografia foi feita pelo bombeiro e fotógrafo Jim Templeton no dia 23 de Maio de 1964, em Cumbria (Inglaterra). De acordo com Jim, após revelar as fotos que tirou de sua filha (na época, com 5 anos de idade), ficou surpreendido ao ver que numa delas aparecia um homem, com roupas de astronauta, atrás da sua menina! O bombeiro ainda conta que no passeio em que as fotos foram tiradas estavam somente ele, a mulher e a filha (além de duas senhoras sentadas dentro de um carro na extremidade do parque) e que ninguém teria visto nenhum astronauta no local.
Jim relatou algum tempo depois da data dessa fotografia, que ele havia recebido a visita de dois homens de preto bem distintos, com o mesmo olhar intimidador, e perguntaram a Jim sobre o ocorrido no dia da fotografia, e se ele havia visto o segundo "astronauta". 
Em 2014 houve uma revelação sobre o caso, e chegaram a conclusão de que o suposto astronauta seria a mãe da garota, e Jim não a teria visto por conta do foco da lente da câmera que não mostrou a parte superior da cabeça da menina, e o efeito do branco seria um excesso de luz no momento da fotografia, mas a foto foi comprovada que é autentica e não houve alteração. E o caso foi encerrado. 

Lenda urbana ou fato verídico, não sabemos ao certo, o que impressiona são os relatos e a coincidência entre as características desses indivíduos. Mas é bem claro que existe muitas coisas que são ocultadas de nós, e os EUA é o maior acorbertador de histórias envolvendo alienigenas. Vocês podem até não acreditar, mas acima do presidente existem mais sete níveis de uma especie de cargo superiores que supostamente seriam encarregados de investigar, guardar e proteger os maiores segredos da humanidade e até quem sabe do universo. 

sábado, 7 de novembro de 2015

O FUTURO JÁ ACONTECEU E O TEMPO É UMA ILUSÃO

"A diferença entre passado, presente e futuro é apenas uma persistente ilusão…”, Albert Einstein.
Vamos hoje falar de um assuntos que fundir seu cerebro, estamos vivendo uma ilusão quanto ao tempo? Confira essa materia e entenda o que se entende por espaço tempo, e como funciona o tempo da perspectiva de Esintein. 
Existe um lugar em que o tempo passa diferente de pessoa para pessoa. Nesse lugar, nenhum relógio marca a mesma hora e passado, presente e futuro estão essencialmente congelados, e também aconteceram ao mesmo tempo. Também tudo o que aconteceu desde a origem do universo até o seu fim existe ao mesmo tempo.
memória distante para outra pessoa. Para você, seu filho nem sequer nasceu, mas para seu vizinho ele já tem 20 anos. Em outras palavras, você pode nem ter decidido se quer ter filhos ou não, mas você não tem escolha. Deve ser chato morar em um lugar como esse, afinal de contas, você não parece ter liberdade de escolha, é tudo uma ilusão.
Mas que lugar é esse?
O nosso universo. Parece ficção, mas tudo isso foi descoberto pelo cientista mais célebre de todos os tempos, Albert Einstein, em 1905.
Desde que nascemos, temos a ideia de que o tempo passa no mesmo ritmo para todas as pessoas, e que todos no planeta viajam juntos rumo ao futuro. Não parece ser uma ilusão, certo?
Hora de complicar as coisas. De acordo com Einstein, o tempo é uma espécie de lugar, uma dimensão onde andamos até a morte. Enquanto você lê esse texto, o tempo passa, certo? Na verdade, não. É você quem está viajando por um lugar chamado tempo através de um meio de transporte que não pode ver, mas é bem rápido, tão rápido quanto a luz.
Esse meio de transporte invisível viaja a 1,08 bilhão de km/h, a velocidade da luz.
Como você deve saber, de acordo com a relatividade de Einstein, tempo e espaço são uma coisa só, chamada espaço-tempo, onde nada pode viajar mais rápido do que a luz.
E a essa altura, você já deve ter notado um grande problema. Se você está andando na velocidade da luz enquanto lê esse texto, se você se levantar e ir ao banheiro a 4 km/h, você terá ultrapassado a velocidade da luz?
É claro que não. O que acontece é que essa velocidade é descontada. Em outras palavras, “emprestadas” pelos motores que empurram o tempo. Eles emprestam um pouco de sua velocidade para tudo o que se move. Isso tem um preço, claro: o tempo passa mais devagar para você.
Pouca coisa, certo? Sim, as velocidades que experimentamos no dia-a-dia são extremamente insignificantes para ter um efeito notável na passagem no tempo. 1,08 bilhão parece ser muito mais do que o suficiente…
Mas o banco do tempo pode falir?
Sim, e é aí que tudo fica ainda mais interessante. Se uma nave futurista viajar a 1 bilhão de km/h, o banco do tempo estará em apuros. Aí vai mais um exemplo:
Suponha que sua Ferrari possa atingir a mesma velocidade da suposta nave. Na rodovia que você viaja, há uma pessoa no bar. Então, um ladrão aparece do nada e aponta uma pistola na cabeça do indivíduo. Você passa pela rodovia à 1 bilhão de km/h. Seu relógio marca 14h30, e quando você passa em frente ao bar você não vê a pessoa sendo ameaçada de morte. Por que? Porque o tempo passou mais devagar para você do que para as pessoas no bar. Seu relógio marca 14h30, mas o relógio do bar marca 14h45. Você viajou para o futuro. E vê ou uma pessoa morta ou a polícia prendendo o sujeito no bar. Você vê algo que para as pessoas que estavam no bar ainda não está decidido.
Temos então um paradoxo. Tanto você como o homem ameaçado vivem o que os dois chamam de agora. Mas para ele é futuro algo que você já tem na memória, algo que para você já é passado.
Por incrível que pareça, as coisas ainda podem ficar mais complicadas. Segundo Einstein, grandes distâncias também podem distorcer a ideia de que exista um agora para todos. Em outras palavras, para um alienígena vivendo em outra galáxia, o momento em que você está em frente ao celular ou computador lendo esse artigo é um passado distante.
“A concepção dele sobre o que existe neste momento no Universo pode incluir coisas que parecem completamente abertas para nós, como o vencedor das eleições presidenciais dos EUA de 2100. Os candidatos ainda nem nasceram, mas na ideia dele sobre o que acontece exatamente agora já vai estar o primeiro presidente americano do século 22”, escreveu o físico Brian Greene, da Universidade Columbia, nos EUA, em seu livro The Fabric of the Cosmos (O Tecido do Cosmos).
Então o futuro já aconteceu…
Se você pensar um pouco, temos aqui uma conclusão extraordinária. Toda a história do universo já está escrita e, obviamente, não temos o que chamamos poder de escolha. Seu dia de amanhã já está definido no tecido da realidade do universo.
Universos paralelos
Existe, no entanto, uma teoria de que sim, temos poder de escolha mesmo em um universo determinado. São os mundos paralelos, e são ainda mais bizarros do que tudo o que foi apresentado até aqui.
A Teoria dos Muitos Mundos, criada pelo físico norte-americano Hugh Everett em 1957, sugere que a cada possível ação que fazemos, o universo se divide em realidades paralelas, onde cada possível ação é executada. Por exemplo, você está em uma festa, e encontra alguém que não tem coragem de puxar conversa. Em algum universo paralelo, uma cópia sua chegou até essa pessoa, e levou um fora. Em outro, a cantada deu certo. E em outro, vocês se casaram e tiveram filhos. Assim funcionaria com cada possível resultado de uma ação, infinitos universos gerados com infinitas possibilidades.
Temos, nesse cenário, um futuro aberto para qualquer coisa, o oposto do que a relatividade de Einstein aceita. Em teoria, é bonito, mas testar isso na prática é um desafio imenso (diferentemente da relatividade de Einstein, que já foi testada na prática com observações cósmicas e em laboratórios).
E você, leitor, fica do lado de Einstein e de sua relatividade, ou aposta em realidades alternativas paralelas? Tenha toda a liberdade de escolha para decidir. Ou não…

Sei que provavelmente está tudo muito confuso. Vou tentar exemplificar:
Você está parado nesse instante, atravessando o tempo a 1,08 bilhão de km/h, mas então decide dar uma volta em sua Ferrari novinha a 180 km/h. O que acontece? Você pega emprestado do “banco do tempo” 180 km/h, e ele desconta de seu relógio, isto é, o tempo para você passa mais devagar em relação a todas as outras pessoas que estão paradas no momento. Um momento que durava 60 segundos agora passa a durar 59,9999999999953 segundos. O carro acelera, mas freia seu relógio – apenas o SEU. Depois de uma hora viajando no carro a essa velocidade, você viaja 0,0000000576 milésimo de segundo para o futuro.